Quantas vezes você já ouviu alguém falando sobre a saúde reprodutiva da mulher? Para falar a verdade, este costuma ser um assunto muito ignorado.
Porém, é extremamente importante colocarmos a saúde reprodutiva em foco. Afinal, você já percebeu quantas mulheres, atualmente, tentam engravidar e simplesmente não conseguem?
A partir do momento que uma mulher — ou o casal — planeja ter um filho, sua vida pode se transformar em uma verdadeira via crucis.
Depois dos primeiros meses de tentativas frustradas, eles começam a buscar diversos médicos. Os exames nem sempre deixam a causa da infertilidade clara. A ansiedade se soma à frustração.
As alternativas para engravidar podem variar do uso de hormônios, procedimentos de fertilização in vitro até cirurgias.
Seria possível evitar todos esses transtornos? Quando falamos em reprodução, existem diversos fatores envolvidos. Por isso, é tão importante falarmos sobre o tema da saúde reprodutiva.
Os diversos aspectos da saúde reprodutiva
Em primeiro lugar, precisamos destacar que os especialistas costumam tratar a saúde reprodutiva do casal, e não de uma pessoa isolada.
Porém, quando falamos da saúde reprodutiva da mulher, precisamos pensar em todos os aspectos que a influenciam, tanto do ponto de vista fisiológico quanto psicológico.
Entende-se que um sistema reprodutivo saudável é aquele que permite a liberdade para decidir se, quando e com que frequência o casal deseja engravidar.
Portanto, a saúde reprodutiva se inicia com uma compreensão profunda do corpo feminino, mas não se restringe a ela. O conceito envolve ainda o desenvolvimento de recursos que permitam à mulher o gerenciamento dessas decisões de forma eficaz.
A seguir, você vai descobrir quais são os aspectos que se relacionam à saúde reprodutiva:
Aspectos físicos da saúde reprodutiva
Órgãos reprodutores
Aspectos emocionais e psicológicos da saúde reprodutiva
Porém, além dos aspectos físicos que afetam a saúde reprodutiva feminina, existem também os aspectos emocionais e psicológicos, que exercem influência bidirecional.
O que significa essa influência bidirecional? Significa que problemas na saúde reprodutiva afetam as emoções e problemas emocionais também podem afetar a fertilidade.
Assim, uma mulher que está tentando engravidar e não consegue pode ter sua autoestima abalada, sofrer com episódios de ansiedade e depressão. Complicações na gravidez e menopausa também podem gerar esses quadros.
O contrário também acontece. Quadros de ansiedade ou depressão podem causar alterações nos níveis hormonais, interferir na ovulação e impactar negativamente na fertilidade.
Felizmente, hoje em dia, a pressão sobre a mulher em relação à gravidez tem diminuído um pouco. Existem mulheres e casais que decidiram não ter filhos e não se importam com essa questão.
Porém, no passado não era assim e, mesmo hoje, ainda existem pessoas que relacionam, indissociavelmente, a identidade feminina com a capacidade de gerar filhos.
Essas pessoas afirmam que a mulher que não tem filhos nunca é completa, nunca conhece o amor verdadeiro e tantas outras falácias a respeito deste assunto.
Quando a mulher é influenciada por um ambiente assim, a infertilidade ou a dificuldade para engravidar pode gerar sentimentos intensos de tristeza, frustração e inadequação, elevando os níveis de estresse.
Além disso, tratamentos de fertilidade também podem ser extremamente desgastantes do ponto de vista emocional. Eles costumam alterar os hormônios, o que já afeta as emoções.
Porém, não é só isso. Alguns dos exames e procedimentos são fisicamente dolorosos. A mulher que passa por eles, além desse incômodo, convive com frustrações sucessivas quando, após esses tratamentos, não consegue engravidar.
Assim, mês após mês, a mulher enfrenta uma verdadeira montanha-russa que intercala esperança e frustração. Isso pode ser muito difícil e causar um impacto psicológico significativo a médio e longo prazos.
Impacto psicológico da menopausa
A menopausa é outro período de transição na saúde reprodutiva da mulher. As alterações hormonais que ela causa podem afetar o humor e o bem-estar emocional.
Muitos de nós conhecemos os efeitos físicos da menopausa: calorões (chamados também de fogachos), ressecamento vaginal, suores noturnos, ganhos de peso…
Porém, entre os efeitos psicoemocionais, temos as mudanças no humor, irritabilidade e ansiedade. Somados a isso, existe a possível percepção de finitude e a sensação de perda da feminilidade geradas pelo fim da fertilidade.
Impacto da saúde reprodutiva em relacionamentos
Finalmente, a saúde reprodutiva pode interferir até mesmo nos relacionamentos. Existem casais que não conseguem superar situações como perdas consecutivas e impossibilidade de engravidar, entre outras.
Mesmo a relação com outros parentes pode ser afetada. Muitas mulheres não encontram, em seu círculo familiar e de amigos, o apoio que precisam. Em lugar disso, elas são alvo de cobranças e comparações.
Somente o fato de não ter filhos pode afastar essas mulheres de amizades. Elas percebem que as amigas de sua idade estão cada vez mais imersas em cuidados com crianças, realizam programas de lazer com os pequenos, e elas ficam cada vez mais excluídas dessas situações.
Portanto, a saúde reprodutiva feminina tem um impacto gigantesco na vida do casal e da mulher. É importante que você tenha sempre um profissional de confiança para orientá-la e ajudá-la a passar por essas fases com toda a segurança.
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