Não é segredo que muitas brasileiras sonham em colocar silicone. Na verdade, uma em cada três mulheres tem esse objetivo. Mas o que acontece com quem está na contramão dessa tendência e opta pela redução de seios?
Se você quer saber quando é necessário reduzir as mamas, continue neste post. Vamos explicar quais são os problemas que levam a esse procedimento e, por outro lado, como a mulher turbinada pode evitá-lo.
Redução de seios: quando a cirurgia é necessária?
O tamanho natural dos seios é definido geneticamente. Então, quando a mulher nasce, seu futuro já está definido.
Assim, quando chega a adolescência, ela já começa a ver essas formas de desenharem. Algumas meninas começam a desenvolver peitinhos. Para outras, resta a agonia de aguardar o crescimento das mamas.
Porém, da mesma forma que algumas meninas sofrem por não terem seios, outras veem um aumento exagerado das mamas.
E os impactos à saúde são vários. Eles afetam não só a autoestima, devido à desproporcionalidade das mamas, mas causam limitações funcionais.
Problemas comuns que motivam a redução de seios
Enquanto algumas mulheres têm seios grandes mas, ainda assim, normais, outras recebem um diagnóstico de gigantomastia.
Entre os incômodos que elas enfrentam no dia a dia, podemos destacar:
Dores nas costas
As mamas exageradas impactam diretamente na saúde da coluna. Assim, o peso sobrecarrega as vértebras e músculos da região torácica e cervical.
Quando a pessoa fica levemente inclinada para a frente, esses músculos e vértebras precisam fazer um grande esforço para se manterem na posição adequada.
E se você pensa que essas situações são raras, está enganada. Essa sobrecarga é comum quando lavamos louça, limpamos o chão da casa, passamos roupa ou até mesmo ao usarmos o computador e celular.
Portanto, é muito frequente a mulher com seios grandes sentir dor nas costas. O incômodo se torna uma sensação de ardor que traz muito desgaste físico ao final de um dia.
Assaduras
Quando os seios são muito grandes, a área de contato entre a pele da mama e de outras regiões do corpo aumenta. Então, o atrito favorece o surgimento de assaduras.
As mulheres relatam assaduras entre a mama e a região superior do abdômen, no sulco entre os dois seios e também um atrito entre o seio e o braço.
Porém, além do atrito, essas regiões tendem a reter umidade. Portanto, cria-se o ambiente ideal para a proliferação de bactérias e o surgimento de infecções.
Assim, seios de tamanho exagerado causam uma série de situações que resultam em muito incômodo no dia a dia.
Dificuldade para encontrar sutiã e roupas
Como o tamanho das mamas é desproporcional, a mulher tem dificuldade para encontrar roupas e sutiãs de tamanhos adequados. Nada serve, ou não serve com perfeição.
Um exemplo clássico é o sutiã. Para comportar um seio grande, os fabricantes geralmente pensam em uma mulher com mais gordura corporal. Assim, eles fazem costas largas, também.
Com isso, a mulher magra com seios grandes tem dificuldade para encontrar uma peça que corresponda à sua largura de tórax e também ao tamanho da mama.
E ainda existe o detalhe das alças. Para sustentar o peso da mama, elas deveriam ser bem largas.
Porém, para serem usadas com diversas blusas, elas costumam ser finas e machucam o ombro, marcando-o.
Limitações funcionais motivam a redução de seios
Realizar diversas atividades com os seios muito grandes é difícil. As mamas balançam demais, causando uma sensação de dor e também constrangimento.
Como exemplo, podemos citar as atividades comuns em uma academia, como pular ou correr.
Mamoplastia redutora: como é a cirurgia?
A redução dos seios exige uma cirurgia mais complexa do que o procedimento para colocar silicone.
Afinal, o médico precisará retirar gordura ou tecido mamário em excesso, reduzir a extensão de pele para deixar a mama firme e ainda modelá-la.
Portanto, o procedimento é mais demorado e, muitas vezes, exige o uso de anestesia geral.
A cicatriz também costuma ser bem maior. Geralmente, a mulher fica com uma marca em torno da aréola, outra vertical entre a aréola o sulco inferior da mama e, finalmente, uma cicatriz levemente curva abaixo do seio.
No meio da cirurgia plástica, esse formato de cicatriz é conhecido como âncora, ou ainda um T invertido.
Redução de seios e silicone: quando precisa retirar a prótese?
Atualmente, é cada vez menos frequente precisar retirar o silicone. Afinal, a rejeição se tornou raríssima e muitas das próteses não têm prazo de validade.
Assim, praticamente não há motivos para a redução de seios. No entanto, isso pode acontecer quando:
A paciente não cumpre o repouso no pós-operatório
Como o pós-operatório é muito tranquilo e praticamente sem dor, algumas pacientes não respeitam o período de repouso.
Assim, elas voltam às atividades do dia a dia muito rápido, antes que o corpo tenha tempo para a cicatrização interna e aderência da prótese aos tecidos que a envolvem.
Essa falta de cuidado pode favorecer processos de rejeição da prótese. Se a contratura chega a um grau avançado, pode ser necessário retirar o silicone.
A paciente exagera no tamanho da prótese
Em nosso próprio blog, nós já alertamos várias vezes sobre o risco de colocar silicone de tamanho exagerado.
Portanto, quando a paciente insiste em colocar uma prótese de tamanho não proporcional ao seu corpo, ela pode ter algumas complicações.
Entre essas complicações, está a simastia. Trata-se de um levantamento da pele que fica entre os seios devido à pressão de uma prótese muito grande.
Assim, em vez de haver um sulco entre as duas mamas, essa região do corpo fica mais alta que o normal, formando uma ponte entre os seios.
Nesses casos, o médico precisa realizar uma nova cirurgia para a redução dos seios e correção do problema.
Portanto, para evitar esses problemas, a paciente só precisa ouvir seu médico.
Antes da cirurgia, ela deve ouvi-lo para escolher o tamanho de prótese mais adequado e, depois do procedimento, para cumprir as instruções do pós-operatório à risca.
Entendeu quando a redução de seios é necessária e como evitá-la depois de colocar silicone? Quer saber mais sobre a cirurgia plástica?
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