Quando o assunto é prótese de silicone, a maioria dos conteúdos foca nas opções mais conhecidas: colocar implante acima ou abaixo do músculo. Mas você já ouviu falar da posição subfascial?
É possível que sua resposta seja não ou, se ouviu a respeito desta opção, provavelmente não foi com a profundidade que deveria. Pouco se fala sobre essa técnica, que promete unir o melhor dos dois mundos: resultados naturais, menos desconforto e uma recuperação mais tranquila.
Mas será que todas essas promessas se confirmam na prática? Ou será que a posição subfascial é apenas mais uma tendência passageira?
A verdade é que existem muitos mitos e verdades sobre essa técnica que a maioria das pessoas ainda não conhece. E é exatamente por isso que estamos aqui, para trazer à tona tudo o que você precisa saber sobre a posição subfascial — sem rodeios, sem exageros, apenas fatos.
Se você quer descobrir o que poucos estão dispostos a contar, continue a leitura e entenda por que o Silicone Center transformou essa técnica em seu protocolo padrão e o que realmente esperar dela. Continue a leitura e não perca essas informações!
Em primeiro lugar, entenda o que é a posição subfascial
A posição subfascial é uma técnica de colocação de próteses de silicone onde o implante é inserido abaixo da fáscia. Portanto, em vez de colocar o implante atrás da glândula mamária ou atrás do músculo peitoral, o médico o insere entre essas estruturas.
A fáscia é uma fina camada de tecido que cobre músculos, órgãos e outras estruturas internas do corpo para protegê-los. Trata-se de um tecido fibroso e rígido, que proporciona uma boa sustentação.
Por isso, os médicos passaram, primeiro, a cogitar se esse “invólucro” não seria uma boa opção para colocar a prótese, visto que ele protege e segura as estruturas que envolve.
A partir disso, eles desenvolveram uma técnica para a colocação da prótese na posição subfascial, que apresenta uma série de vantagens. Curiosa para saber? Então, veja a seguir!
Descubra os mitos e verdades da posição subfascial
Nos próximos tópicos, selecionamos as principais dúvidas sobre a posição subfascial trazidas pelas pacientes que chegam às nossas clínicas. Descubra agora se cada uma delas é um mito ou uma verdade:
Colocar silicone sob a fáscia dói mais
Mito. Esse é um mito comum entre quem está pesquisando sobre os tipos de colocação de próteses. A ideia de que a posição subfascial é mais dolorosa vem da suposição de que, por ser uma técnica menos popular, ela seria mais invasiva.
Na verdade, a colocação do implante na posição subfascial tende a ser menos dolorosa do que na técnica submuscular. Afinal, o músculo peitoral não precisa ser descolado para inserir a prótese, reduzindo significativamente o trauma cirúrgico.
O resultado é uma recuperação mais tranquila, com menos dor no pós-operatório e menor necessidade de medicação analgésica. Pacientes que escolhem a posição subfascial relatam um desconforto controlável e um retorno mais rápido às atividades diárias.
Colocar silicone na posição subfascial pode ser mais doloroso que sua inserção sob a glândula mamária, isso é verdade. Porém, a diferença não é tão grande e as vantagens, especialmente a longo prazo, são imensas.
Vale a pena destacar que a dor é uma experiência subjetiva e pode variar de pessoa para pessoa. Diversas pacientes, por exemplo, relatam que nem chegam a sentir dor, mas apenas um incômodo, uma sensibilidade mais acentuada.
A posição subfascial proporciona resultados mais naturais
Verdade. Essa é uma verdade indiscutível para muitas pacientes, especialmente aquelas que possuem a pele dos seios mais fina e pouco tecido mamário para cobrir a prótese.
A fáscia, por ser um tecido fibroso que cobre o músculo peitoral, atua como uma espécie de anteparo entre a prótese e a pele. Assim, ela suaviza a transição entre o implante de silicone e o tecido mamário.
Esse efeito beneficia principalmente as mulheres que ficariam com a prótese muito marcada caso usassem a técnica submuscular. Sob a fáscia, as bordas não ficam visíveis, proporcionando naturalidade.
No entanto, é sempre importante lembrar que o resultado final não depende apenas da técnica escolhida, mas também de fatores como o tipo e tamanho da prótese, a elasticidade da pele e o formato natural do corpo da paciente.
Embora a posição da prótese seja um fator importante para determinar o grau de naturalidade do resultado, uma combinação de todos esses elementos também terá uma grande influência.
A recuperação da posição subfascial é muito mais rápida que em outras técnicas
Embora seja verdade que a recuperação exija um esforço menor para reparação dos tecidos, visto que o trauma cirúrgico é menor, a diferença na velocidade deste processo não é tão grande a ponto de se dizer que é “muito mais rápida”.
A principal vantagem da técnica subfascial é que o músculo peitoral não é descolado. Portanto, geralmente ocorre uma redução no inchaço, na dor e no retorno a determinadas atividades.
No entanto, isso não significa que a recuperação seja “imediata” ou isenta de cuidados. Independentemente da técnica, todas as cirurgias de implante mamário exigem um período de repouso e cuidados pós-operatórios. Isso proporciona ao corpo as condições indispensáveis para um processo de cicatrização adequado.
Na técnica subfascial, a paciente muitas vezes consegue retornar às atividades leves em menos tempo. Porém, o tempo total de recuperação pode variar, dependendo de fatores como o tamanho da prótese, a complexidade da cirurgia e o estado de saúde geral da paciente.
Portanto, enquanto a técnica subfascial pode oferecer uma recuperação mais confortável, não se deve apressar o retorno à rotina sem seguir as orientações do cirurgião.
A posição subfascial aumenta a firmeza dos seios
Verdade. A posição subfascial realmente pode aumentar a firmeza dos seios, e isso é uma vantagem significativa para muitas pacientes. Ao colocar a prótese sob a fáscia, essa camada de tecido ajuda a dar suporte adicional ao implante, funcionando como uma espécie de sutiã interno.
Esse suporte é especialmente benéfico para mulheres com pouco tecido mamário, que podem se preocupar com a flacidez e a falta de firmeza dos seios após o implante. Afinal, a pele não precisa suportar este peso adicional sozinha. A fáscia complementa seu esforço.
Embora tenhamos feito a comparação, vale a pena destacar que a posição subfascial não é a técnica conhecida como sutiã interno. No entanto, ela promove uma excelente sustentação e é muito mais eficaz que a referida técnica.
A fáscia não apenas sustenta a prótese, mas também ajuda a manter o formato e a firmeza dos seios por mais tempo, prevenindo a ptose que pode acontecer com outras técnicas, como a subglandular. Isso prolonga a durabilidade dos resultados.
Porém, é importante destacar que a firmeza dos seios também depende de outros fatores, como a qualidade da pele, o tamanho do implante, o cuidado pós-operatório e, principalmente, o cuidado da paciente quanto a alterações significativas no peso corporal.
A posição subfascial dificulta a amamentação
Mito. A preservação da capacidade de amamentar depende, em grande parte, da técnica cirúrgica utilizada, e não da posição do silicone. Se a incisão for feita no sulco sob a mama (incisão inframamária) ou na axila, os ductos mamários geralmente não são afetados, e a amamentação pode ser preservada.
No entanto, se a incisão for feita ao redor da aréola (periareolar), há um risco maior de danificar os ductos de leite, o que pode comprometer a amamentação. Isso vale tanto para a técnica subfascial quanto para outras abordagens.
Por isso, é fundamental que a paciente discuta com seu cirurgião plástico as opções de incisão e a melhor técnica para preservar a amamentação, caso isso seja uma prioridade para ela.
De qualquer forma, o posicionamento subfascial em si não afeta diretamente as glândulas mamárias, uma vez que o implante fica sob a fáscia, e não em contato direto com os tecidos glandulares.
A posição subfascial pode reduzir o rippling
Verdade. Sim, a colocação do silicone na posição subfascial pode reduzir as chances de rippling — aquelas ondulações ou irregularidades visíveis na pele sobre a prótese.
Isso ocorre porque a fáscia funciona como uma camada de amortecimento entre o implante e a pele. Em pacientes com pouco tecido mamário ou gordura corporal, a colocação subglandular pode aumentar o risco de rippling, já que a prótese fica mais superficial.
Na técnica subfascial, a fáscia oferece uma barreira extra, suavizando a transição entre a pele e a prótese, o que minimiza as chances de ondulações visíveis.
No entanto, vale ressaltar que o risco de rippling também depende do tipo de prótese utilizada, da elasticidade da pele da paciente e da quantidade de tecido mamário presente. Embora a posição subfascial possa reduzir o rippling, em alguns casos, especialmente em pacientes muito magras, esse efeito ainda pode ocorrer em menor grau.
A posição subfascial é indicada apenas quando a mulher tem pouco tecido mamário
Mito. A posição subfascial é, de fato, uma excelente opção para mulheres com a pele fina e pouco tecido mamário. Nesses casos, até pouco tempo atrás, os cirurgiões recomendavam a posição submuscular.
No entanto, atualmente, já sabemos que a posição subfascial costuma ser mais vantajosa que a submuscular, pelo menos em muitos casos. Afinal, a fáscia proporciona uma boa cobertura da prótese e essa técnica reduz o trauma cirúrgico.
Mas não são apenas as mulheres com pouco tecido mamário que se beneficiam desta técnica pois, como já falamos, ela torna o resultado da cirurgia mais duradouro por promover a firmeza das mamas e a sustentação da prótese.
Por isso, no Silicone Center, esse se tornou o nosso protocolo aplicado à maioria das pacientes e o resultado tem sido extraordinário! Firmeza, sustentação, volume, seios bem modelados — qual é a mulher que não deseja esses efeitos?
E você, já sabia que é possível colocar silicone na posição subfascial? Ficou com alguma dúvida sobre esse assunto? Então, deixe sua pergunta nos comentários e nossa equipe terá prazer em responder!
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