O que impede você de colocar prótese? Muitas mulheres respondem esta pergunta alegando medo da cirurgia. Isso mostra que, apesar do enorme avanço em tecnologia e segurança do procedimento, muitas mentiras sobre o silicone ainda são espalhadas com facilidade, gerando insegurança e frustração.
Inúmeros mitos circulam em consultórios, redes sociais e rodas de conversa. Muitas vezes, eles criam barreiras desnecessárias entre pacientes e seus sonhos, fazendo com que não se sintam prontas para dar um passo decisivo para seu bem-estar e autoestima.
Por isso, neste artigo, vamos desvendar as principais mentiras sobre o silicone, utilizando informações científicas atualizadas e a experiência do dia a dia clínico. Mostraremos como a cirurgia plástica moderna é segura, ética e capaz de transformar vidas. Chegou a hora de esquecer tudo aquilo que você já ouviu e entender de vez o que é mito e o que é verdade.
Principais mentiras sobre o silicone
1. Prótese de silicone impede a amamentação?
Uma das mentiras sobre o silicone mais difundidas é a de que a prótese mamária prejudica ou mesmo impede a amamentação. A verdade é que mulheres com implantes podem amamentar normalmente.
Isso se deve ao fato de que as próteses atualmente são posicionadas atrás do tecido mamário ou abaixo do músculo peitoral, mantendo as glândulas e ductos lactíferos íntegros. O implante, portanto, não bloqueia a produção nem a saída do leite.
Em situações raras, como em cirurgias com incisões periareolares ou em casos de cirurgias prévias com uma retirada extensa de tecido, pode haver algum impacto, mas a imensa maioria das pacientes mantém a função mamária preservada e pode viver plenamente a experiência da amamentação após a mamoplastia de aumento.
2. O silicone deve ser trocado obrigatoriamente a cada 10 anos?
Outro mito antigo e ainda muito propagado é o de que toda prótese precisa obrigatoriamente ser trocada ao completar dez anos de uso. A verdade é que as próteses de silicone modernas podem durar até décadas sem apresentar qualquer problema, desde que não ocorram intercorrências como ruptura, contratura capsular significativa, dor ou alterações estéticas que incomodem a paciente.
As orientações atuais das principais sociedades médicas e dos fabricantes apontam que não existe prazo fixo ou mesmo a obrigatoriedade de troca da prótese.
O acompanhamento periódico com mamografia ou ressonância magnética, além das avaliações clínicas regulares, permite monitorar a integridade do silicone. Só há indicação de troca diante de problemas específicos, o que traz tranquilidade e evita cirurgias desnecessárias.
3. As próteses se rompem com facilidade?
Entre as mentiras sobre o silicone mais presentes nos diálogos informais está a ideia de que as próteses são frágeis e podem romper-se facilmente, seja por impactos diários, atividades físicas ou pressões moderadas, como em viagens de avião.
Essa crença não encontra respaldo na ciência nem na prática clínica. Os implantes modernos são fabricados com materiais altamente resistentes, passam por rigorosos testes de segurança e suportam altos níveis de pressão. No Brasil, o INMETRO é responsável por esses testes, que são um pré-requisito para a aprovação pela Anvisa.
Traumas graves, como acidentes automobilísticos podem, sim, levar à ruptura. No entanto, nesses casos, a pessoa sofre inúmeros traumas e um rompimento da prótese é o menor dos problemas que ela pode ter. Também podem ocorrer fissuras com o decorrer das décadas, mas são situações relativamente raras e normalmente bem monitoradas nos exames anuais de imagem.
Uma ruptura silenciosa, sem sintomas, é rara e geralmente só diagnosticada nas revisões de rotina. Importante frisar: a prótese de silicone não rompe em academia, nem por movimentação normal da vida cotidiana.
4. Prótese de silicone causa câncer?
Talvez a mais temida entre todas as mentiras sobre o silicone seja a que afirma que implantes mamários provocam câncer de mama. No entanto, extensas pesquisas nacionais e internacionais mostram que não há qualquer relação comprovada entre próteses de silicone e câncer de mama. Os índices dessa doença entre mulheres com e sem prótese são semelhantes, de acordo com os órgãos mundiais de saúde.
5. Silicone causa doenças autoimunes/Síndrome ASIA?
Dentre as polêmicas mais recentes e discutidas nas redes sociais está a chamada Síndrome ASIA (Síndrome Autoimune Induzida por Adjuvantes). Surgiram relatos de pacientes pelo mundo afirmando apresentar sintomas diversos – como dor crônica, fadiga, indisposição, alterações de pele, entre outros – após o uso de implantes de silicone.
É fundamental esclarecer que, até o momento, não há comprovação científica de que a prótese de silicone cause doenças autoimunes em pacientes saudáveis. Os estudos mais robustos ainda são inconclusivos e, segundo especialistas, a maioria dos relatos de ASIA não apresenta relação direta, clara e mensurável com o uso do implante.
O fenômeno pode ser, em vários casos, psicossomático, ou seja, sintomas físicos que têm grande componente emocional por trás. Inclusive, é relatado que pacientes que retiram a prótese nem sempre apresentam melhora dos sintomas, ou voltam a sentir incômodos mesmo após reposicionar o implante. Casos são raríssimos diante do número total de mulheres operadas.
Em clínicas referências no Brasil, são inexistentes os relatos de necessidade de retirada de prótese por sintomas dessa natureza. Portanto, a paciente deve se sentir segura: a medicina acompanha de perto as pesquisas sobre a Síndrome ASIA e, até agora, não existe comprovação científica da relação entre implantes e os sintomas apresentados.
Nós temos um vídeo completo sobre este assunto no YouTube e, para assistir, você pode clicar aqui.
6. O silicone prejudica os exames das mamas ou esconde o câncer?
Muitas mulheres adiam o sonho de colocar uma prótese de silicone preocupadas com a possibilidade de tornar mais difícil a realização de exames de rotina ou de dificultar o diagnóstico precoce de câncer de mama. Esta é mais uma das mentiras sobre o silicone.
As técnicas de mamografia evoluíram, contando com aparelhos digitais de alta resolução e procedimentos específicos para quem possui implantes. O profissional radiologista é treinado para realizar exames adequados, com manobras e incidências que permitem visualizar toda a glândula mamária.
Além da mamografia, exames como ultrassonografia e ressonância magnética complementam o rastreamento quando necessário. Portanto, o silicone não impede os exames, nem mascara tumores. O mais importante é manter o acompanhamento regular com especialistas e informar sempre a presença do implante.
7. Próteses de silicone deixam a mama artificial ou sem sensibilidade?
O receio de ficar com os seios excessivamente rígidos, desproporcionais ou sem sensibilidade após a cirurgia é outro mito persistente. Quando bem planejada, respeitando o biotipo da paciente e com escolha adequada do perfil, volume e formato da prótese, a mamoplastia de aumento resulta em um aspecto natural, harmônico com o corpo.
Avanços em técnicas cirúrgicas e materiais permitem resultados cada vez mais delicados e femininos, com toque macio e caimento esperado. Em relação à sensibilidade, é normal ocorrer alteração transitória nos primeiros meses, devido ao inchaço e à regeneração dos tecidos, mas a grande maioria das pacientes recupera a sensibilidade de forma plena entre seis meses a um ano após o procedimento.
8. Prótese de silicone impede a prática de exercícios físicos?
Muitas mulheres ativas hesitam em realizar sua cirurgia por acreditar que próteses de silicone impossibilitam ou limitam a vida esportiva. No entanto, isso não passa de mais uma das mentiras sobre o silicone.
Após o período de cicatrização e conforme liberação médica, é possível retomar a prática de atividades físicas, incluindo corrida, musculação, esportes de contato e até mesmo modalidades profissionais.
O implante moderno é projetado para acompanhar os movimentos do corpo sem riscos de deslocamento ou lesão, desde que seja posicionado corretamente. O que se recomenda é respeitar o tempo de repouso pós-operatório, para permitir a plena aderência da prótese aos tecidos em seu entorno.
Quando desconfiar de informações falsas sobre silicone?
Em tempos de excesso de informações, não é difícil se deparar com mentiras sobre o silicone em vídeos, grupos, blogs e até conselhos de conhecidos. Antes de acreditar em qualquer história, procure sempre fontes sérias, canais científicos, cirurgiões plásticos reconhecidos e materiais que realmente tragam respaldo da literatura médica.
Métricas de experiência clínica de médicos especialistas mostram que a maior parte dos medos relacionados ao silicone não se justifica, sendo fundamental um diálogo aberto entre paciente e cirurgião para esclarecimento de todas as dúvidas. Em caso de perguntas complexas, não hesite em buscar uma segunda opinião médica, sempre avaliando a formação e experiência do profissional.
A maioria das mentiras sobre o silicone são resultado de desinformação, má interpretação de casos isolados, notícias desatualizadas e até mesmo sensacionalistas. Com os avanços nas próteses, técnicas cirúrgicas e acompanhamento multidisciplinar, a mamoplastia de aumento é considerada um dos procedimentos mais seguros e transformadores da cirurgia plástica.
Escolher um cirurgião plástico habilitado, alinhar expectativas e buscar informações de qualidade formam a base para uma decisão consciente e satisfatória. Esqueça o que você já ouviu sem comprovação: a prótese de silicone pode sim proporcionar autoestima, beleza e bem-estar sem abrir mão da sua saúde e segurança.
E se você quer saber mais sobre a mamoplastia de aumento, acompanhe nossas páginas no YouTube, Facebook, Instagram e TikTok. Inclusive, você pode fazer suas perguntas por lá e nossos especialistas irão respondê-la para que você realize o sonho de aumentar os seios com toda a segurança.
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