Enquanto muitas mulheres, com toda razão, fazem o possível para ficarem com os seios mais bonitos, outras têm apenas um objetivo: recuperar suas mamas e autoestima. Para isso, elas recorrem à mamoplastia reparadora.
Mas você sabe em que situações os médicos recomendam a mamoplastia reparadora? Então, continue a leitura! Vamos explicar tudo sobre este assunto.
O que é a mamoplastia reparadora?
A mamoplastia reparadora, reconstrutora ou ainda reconstrutiva é a cirurgia que restaura ou corrige problemas estéticos da mama causados por doenças, lesões ou má-formações.
Se para qualquer mulher a insatisfação com as mamas pode causar um grande mal-estar e incômodo com a aparência, imagine o impacto sobre a autoestima quando existem problemas congênitos e causados por doenças.
Veja alguns exemplos de situações que geram a necessidade dessa cirurgia:
Malformações das mamas
Existem diversas malformações das mamas que podem gerar a necessidade de uma mamoplastia reparadora.
Entre elas, podemos destacar:
- ausência congênita da mama e mamilos
- mama supranumerária ou acessória (polimastia)
- ausência de mamilo
- mamilo acessório
Portanto, para cada um desses diagnósticos, existe uma mamoplastia reparadora diferente. Em alguns casos, o médico precisa retirar mamas ou mamilos em excesso.
Porém, em outros casos, ele precisa adicioná-los para deixar a paciente com uma aparência normal. Esse trabalho tem um grande impacto sobre a autoestima das mulheres.
Lesões e acidentes
Algumas pacientes precisam de mamoplastia reparadora após uma lesão causada por acidentes.
Assim, batidas de moto e carro, atropelamentos ou queimaduras estão entre os eventos que podem fazer a mulher perder suas mamas.
Outra lesão bastante perigosa é aquela causada por aplicação de silicone industrial nas mamas.
Infelizmente, algumas mulheres recorrem a este método para aumentar os seios. O objetivo é evitar cirurgias e reduzir os custos.
No entanto, o barato sai caro e pode custar até mesmo a própria vida da paciente. O silicone industrial é vendido de forma clandestina e não é adequado para uso no corpo humano.
O silicone industrial causa inflamações, infecções e necrose dos tecidos da mama. Portanto, muitas vezes o médico precisa retirar parte da mama para salvar o paciente.
Então, após esse processo, o paciente precisa de uma mamoplastia reconstrutora.
Câncer de mama
Muitas vezes, durante o tratamento de câncer de mama, a mulher precisa tirar parte dos seios e, em alguns casos, retirá-los totalmente.
Para muitas mulheres, essa mutilação causa um grande abalo à autoestima. Elas perdem, de uma hora para outra, um dos símbolos de feminilidade e sensualidade.
Então, é importante que essas mulheres tenham a possibilidade de recuperar suas formas por meio da mamoplastia reparadora.
Como é feita a mamoplastia reparadora?
O procedimento sempre depende das necessidades de cada paciente. Afinal, como você viu, existem problemas diferentes que precisam de correção.
Veja algumas dessas possibilidades:
Mamoplastia reparadora com prótese de silicone
A colocação de prótese de silicone é uma das mamoplastias reparadoras mais simples. Afinal, se a paciente tem pele suficiente para cobrir a prótese, basta inseri-la.
Muitas vezes, o médico usa a prótese gota (também chamada de anatômica) para a reconstrução mamária.
Assim, a mama fica com um formato bastante natural, pois esta prótese concentra o silicone na parte inferior do seio.
Mamoplastia reparadora com uso de expansores
Porém, nem sempre a paciente tem pele suficiente para cobrir a prótese. Nesses casos, o médico precisa usar um dispositivo expansor.
O expansor se parece com uma prótese, porém é vazio. Assim, a pele consegue cobri-lo em uma primeira cirurgia.
Em seguida, o médico aplica soro fisiológico gradualmente. Dessa forma, a pele e os tecidos da mama se esticam até que o expansor atinja o tamanho ideal.
Depois que o expansor chega ao tamanho adequado, a paciente precisa de uma nova cirurgia. Então, o médico retira o expansor e coloca uma prótese definitiva.
Mamoplastia reconstrutiva por transferência de retalhos
Existe ainda uma terceira opção, que prevê a transferência de retalhos de pele. Assim, o médico consegue reconstruir a mama ou trazer cobertura suficiente para a prótese.
Os principais locais de onde o médico retira esses retalhos de pele ou tecido são o músculo reto abdominal, tecido adiposo da barriga (gordura) ou retalho do músculo grande dorsal (nas costas).
Quando a mulher pode fazer a mamoplastia reconstrutora?
Segundo a Lei 12.802/2013, a mulher tem o direito de fazer a cirurgia imediatamente após a retirada do tumor. Porém, nem sempre suas condições clínicas neste momento permitem o procedimento.
Quando o estado de saúde da paciente é desfavorável, o médico recomenda a espera. Afinal, a principal preocupação é com a cura da doença.
Não existe um consenso absoluto, entre os médicos, sobre o melhor momento para a reconstrução mamária. Porém, sabe-se que a radioterapia pode prejudicar o resultado da cirurgia.
A radioterapia atrofia os tecidos da mama, causa fibroses na pele e nos músculos e disfunções cicatriciais.
Além disso, ela favorece o espessamento da cápsula que se forma em volta do silicone, aumentando o risco de contratura capsular.
Nesses casos, a paciente precisa fazer uma nova cirurgia para retirar a prótese encapsulada e trocá-la por uma nova.
Por todas essas razões, muitos médicos recomendam que a paciente aguarde o final das sessões de radioterapia para colocar uma nova prótese.
Quais são os tipos de reconstrução mamária?
A reconstrução mamária imediata acontece quando a paciente já corrige a mama logo após a mastectomia. Portanto, o médico retira o seio e coloca a prótese ou expansor ainda durante o procedimento.
Então, a principal vantagem da mamoplastia reparadora imediata é o fato de que a paciente só passa por uma cirurgia. Consequentemente, ela também enfrenta apenas um período de recuperação.
Por outro lado, existe também a reconstrução tardia. Ela acontece quando o médico entende que suas condições clínicas impedem a mamoplastia reparadora imediata.
Entre esses casos, destacamos pacientes que estão com a saúde extremamente vulnerável ou cujo processo de tratamento envolve a radioterapia, como falamos no item anterior.
Agora você já sabe o que é a mamoplastia reparadora e em quais situações os médicos recomendam esse procedimento.
Então, compartilhe este post com suas amigas. Talvez uma delas precise dessas informações.
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