Este é um assunto que na maioria das vezes não é debatido, mas é muito importante que seja exposto. Afinal, não é segredo para ninguém que o cigarro causa diversos prejuízos à saúde, certo? Tanto que seu uso está associado a problemas de circulação do sangue, bem como à piora da qualidade da pele, entre muitos outros malefícios. Por isso, é natural que muitas mulheres que estão em busca de informações sobre mamoplastia de aumento se perguntem: “fumante pode colocar silicone”?
Bom, se você é uma dessas mulheres você veio ao lugar certo. Neste post, vamos explicar quais são as implicações do fumo no resultado da cirurgia plástica. Você é fumante? Descubra o que pode acontecer nesse caso e o que os médicos recomendam!
Qual é a recomendação médica para pacientes fumantes?
A paciente fumante pode colocar silicone, bem como pode se submeter a outros procedimentos estéticos. Ou seja, não há uma contraindicação. No entanto, não podemos negar que o fumo traz riscos à segurança da mulher durante a cirurgia e no pós-operatório. Além disso, esse hábito prejudica o processo de cicatrização.
Veja, o tabaco, por si só, é comprovadamente prejudicial. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, ele causa, aproximadamente, 6 milhões de vítimas por ano.
Por isso, os médicos recomendam que as pacientes fumantes parem de consumir cigarros pelo menos duas semanas antes da cirurgia. Se esse período de abstinência for maior, será ainda melhor para sua recuperação. Se possível, o ideal é que esse hábito seja pausado por pelo menos um mês.
No pós-operatório também é fundamental não fumar. Portanto, interromper o uso do cigarro por no mínimo um mês antes e um mês depois evita complicações no processo de cicatrização.
Quais são os riscos que o cigarro traz a uma cirurgia plástica?
Hoje em dia, a mamoplastia de aumento é um procedimento muito seguro. No entanto, existem alguns hábitos da própria paciente que podem colocá-la em risco. O principal deles é o fumo.
Esse hábito tem as seguintes consequências:
Problemas com anestesia
Em primeiro lugar, os riscos de complicações respiratórias ou cardiovasculares entre fumantes são maiores durante cirurgias que exigem anestesia. Isso por si só já é um grande ponto de atenção.
Além disso, fumantes ativos e passivos requerem maior dose de anestésico e analgésico para atingir o mesmo nível que aqueles que não fumam.
E mais: o tabaco dificulta e prejudica o funcionamento do sistema respiratório.
Assim, há maior chance de redução de níveis de oxigênio sanguíneo e acúmulo de substâncias tóxicas no organismo. Tais alterações têm implicação direta na segurança e também na prevenção de complicações durante a anestesia.
Dificuldades com a cicatrização
A nicotina presente no cigarro causa o estreitamento dos vasos sanguíneos. Assim, ela faz com que uma quantidade muito menor de sangue chegue a todos os tecidos do corpo, inclusive à pele.
Dessa forma, a paciente fumante terá um processo de cicatrização mais difícil. Com menos sangue, os tecidos internos e a pele recebem poucos nutrientes e oxigênio.
Essa condição pode levar ainda à rejeição da prótese de silicone. Portanto, além de mais demorada, a recuperação pode ter outras complicações.
Uma das complicações possíveis é o enrugamento da pele. Afinal, ela precisa de oxigênio para produzir colágeno e sustentar perfeitamente os tecidos.
Outra consequência, ainda mais grave, é a chance de necrose (morte dos tecidos). Trata-se de uma complicação bem séria, mas que pode ser evitada com a interrupção do uso do cigarro.
Risco de trombose
Outro risco associado ao uso de cigarros é a trombose. Trata-se da formação de coágulos de sangue dentro das veias. A fumante tem chances maiores de ter esse tipo de problema.
Além disso, como vimos, os vasos sanguíneos da fumante se tornam mais estreitos devido à nicotina. Portanto, a possibilidade de o coágulo causar uma obstrução nas veias é maior. O problema pode se tornar ainda mais grave se o coágulo for para o pulmão.
Ruptura de pontos
Outro efeito do cigarro é comprometer o sistema respiratório. Por esse motivo, o organismo não tem uma boa condição para se defender de doenças que afetam esses órgãos.
Por isso, a paciente fumante pode ter crises de tosse, o que força os pontos e pode gerar ruptura. Isso também pode acontecer caso ela fume no pós-operatório e inale a fumaça.
Procure um bom cirurgião para orientá-la
É sempre muito importante destacar aqui a importância do cirurgião plástico em todo esse processo, uma vez que ele é a única pessoa realmente qualificada para orientá-la.
Ele saberá exatamente como, quando e de quê maneira o uso do cigarro pode interferir na sua cirurgia. Portanto, a experiência do médico fará toda a diferença nesse momento.
Assim, pesquise bem a clínica e o médico que farão sua cirurgia. Lembre-se de que você precisa sanar todas as suas dúvidas e se sentir segura para o procedimento.
Afinal, fumante pode colocar silicone?
Finalmente, a resposta é que a paciente fumante pode realizar seu sonho de colocar silicone.
Porém, é fundamental que essas pacientes sigam à risca as orientações médicas antes e depois da cirurgia. Isso é essencial para priorizar a saúde, evitar complicações e ter o resultado esperado.
No mais, pelo bem da cirurgia e da sua saúde como um todo, o ideal é que você abandone o uso de cigarro de vez.
Finalizando
Ainda ficou com alguma dúvida em relação ao cigarro e a cirurgia de prótese de silicone? Se sim, deixe sua pergunta nos comentários e teremos o maior prazer em te responder!
Você também pode obter mais informações sobre o tema navegando pelo Blog da Silicone Center. Semanalmente publicamos artigos exclusivos com informações valiosas em relação ao procedimento de próteses mamárias, que contemplam desde antes da cirurgia até depois, no pós-operatório.
Além disso, em nossas redes sociais, Facebook e Instagram, postamos conteúdos que vão te ajudar a sanar todas as suas dúvidas e fazer as melhores escolhas sobre a cirurgia. Curtiu? Então, corre lá, curta, comente e compartilhe para que outras mulheres também possam saber mais sobre o universo do silicone.
Deixe um comentário