O cuidado pós-operatório em cirurgias de implante mamário é fundamental para o sucesso do procedimento e a saúde geral da paciente. Após a cirurgia, muitos se perguntam sobre o papel dos treinos, especialmente os exercícios para o peitoral, no processo de recuperação e manutenção do bem-estar físico.
Por isso, neste artigo, decidimos tratar deste assunto. Vamos falar tanto sobre os melhores exercícios para o peitoral após a prótese de silicone quanto dos cuidados no retorno à academia e a importância de fortalecer esta região do corpo.
A importância do cuidado pós-operatório em cirurgias de implante mamário
O pós-operatório da mamoplastia de aumento exige cuidados específicos para garantir a cicatrização adequada. A cirurgia é tranquila e sua recuperação não costuma ter complicações, mas a paciente precisa seguir as orientações médicas.
O repouso inicial e a restrição de atividades físicas intensas são essenciais para permitir que o corpo se adapte, cicatrize, mantenha a prótese no local e posição adequados. Cada etapa do processo de recuperação é projetada para proteger tanto a integridade das próteses quanto a saúde da paciente.
Esclarecimento sobre expectativas quanto aos exercícios para o peitoral
Exercícios físicos desempenham um papel importante na saúde das pessoas. Eles também podem ter impacto na reabilitação pós-operatória, desde que realizados após liberação médica e com uma série de cuidados.
No entanto, é essencial entender que eles não têm o objetivo de mudar a forma dos implantes ou reconfigurar esteticamente os seios. O foco principal dos exercícios é o fortalecimento da musculatura ao redor e por trás da área onde as próteses são colocadas, por uma questão de saúde e bem-estar.
Afinal, o fortalecimento ajuda na manutenção de uma postura adequada, o que evita dores nas costas, entre outros problemas que impactam na vida cotidiana das mulheres.
Prazo para retomar os exercícios para o peitoral após o silicone
A recuperação após um implante de silicone é um processo gradual, onde cada fase requer cuidados específicos. Nas primeiras semanas, principalmente, a paciente precisa evitar esforços ou tensões que atinjam a região peitoral. Afinal, os tecidos do peito e mamas precisam de descanso e estabilidade para a perfeita cicatrização.
A primeira semana, por exemplo, é uma fase delicada, que exige repouso absoluto da parte superior do corpo. Qualquer movimento deve ser mínimo para permitir a cicatrização inicial. Entre o final da segunda e da terceira semana, o médico geralmente orienta a paciente a começar a levantar os braços. Porém, este prazo depende do ritmo individual de recuperação.
Entre o primeiro e o segundo mês após a cirurgia, a paciente começa a retomar movimentos leves e diários. Isso vale, por exemplo, para dirigir, realizar a torção do tronco ou até mesmo lavar a louça de casa. Consulte sempre o seu médico para saber quando exatamente iniciar atividades leves.
Entre o segundo e o terceiro mês, a paciente já consegue retomar uma série de atividades. Ela pode fazer caminhadas, treinar os membros inferiores na academia, mas é interessante esperar para correr apenas após o terceiro mês. O mesmo vale para os exercícios para o peitoral: muitos médicos orientam a retomada em três meses mas, mais uma vez, dependerá do ritmo de recuperação.
Seguir a orientação médica é fundamental para o tempo de recuperação e para a saúde a longo prazo. Exercícios prematuros podem levar a complicações e deslocamento do implante, causando desconforto e potencial necessidade de cirurgia corretiva.
Benefícios do fortalecimento muscular para a saúde geral
Fortalecer o peitoral não aumenta os seios. Afinal, eles não são compostos por músculos, que são o tecido que aumenta seu volume com os exercícios de musculação. Porém, essas atividades contribuem substancialmente para a postura, diminuição de tensões musculares nas costas e promoção de uma estrutura corporal equilibrada.
É relativamente comum as mulheres não gostarem de fazer treinos para os membros superiores, especialmente os do peitoral. Se elas tiverem que pular um treino, provavelmente será esse! No entanto, a falta de exercícios peitorais pode resultar em atrofia muscular, má postura e até desconforto na área do busto devido ao mau posicionamento dos ombros.
Um peitoral bem desenvolvido ajuda a manter os ombros alinhados e o tórax aberto, prevenindo a curvatura excessiva das costas e as dores associadas. Esta sustentação contribui também para a melhor estabilização do implante, sem sobrecarregar outras partes do corpo.
Se nós entendemos que o treino do peitoral é importante, que exercícios a paciente pode fazer após colocar silicone? Isso é o que você vai descobrir nos próximos tópicos!
Exercícios iniciais de reabilitação
Nesta fase, a paciente está retornando à academia após uma cirurgia. Vários tecidos foram lesionados (embora de forma controlada), houve um processo de cicatrização, e o foco é introduzir de forma segura exercícios que promovam a mobilidade.
Exercícios de amplitude de movimento são os ideais para esta fase, porque eles podem ajudar a restaurar o movimento completo dos braços sem pressionar ou comprometer a área do implante. Movimentos circulares leves dos ombros e elevações suaves dos braços são exemplos de atividades que podem ser realizadas.
Atividades de baixo impacto, como alongamentos gentis e caminhadas controladas, também são interessantes. Elas ajudam a manter a circulação e prevenir rigidez sem aplicar pressão indevida nos músculos peitorais. Pilates adaptado ou ioga suave podem ser opções válidas ao final desta fase inicial, desde que tenham sido liberadas pelo médico.
Exercícios intermediários
Com a aprovação médica, exercícios leves começam a ser introduzidos para reativar a musculatura peitoral, sempre com cautela e progressão controlada.
Inicia-se com exercícios que incluem pesos leves ou elásticos de resistência focados em envolver o peitoral sem estresse excessivo. Pode variar desde pressões suaves até movimentos de abdução e adução com bandas elásticas.
Pode ser necessário adaptar exercícios comuns para reduzir o impacto sobre os implantes, sempre com orientação profissional. Em vez de flexões tradicionais, são recomendadas variações suaves como flexões inclinadas na parede. O importante é manter uma progressão segura e controlada.
Aumentar gradualmente a intensidade dos exercícios ajuda os músculos a se adaptarem sem pressão excessiva. As repetições e a resistência só devem ser aumentadas de acordo com a resposta do músculo e nunca antes de se sentir seguro com o exercício atual.
Exercícios avançados para o peitoral
Após a completa cicatrização e recuperação, o que costuma ocorrer cerca de 6 meses após a cirurgia, a paciente pode iniciar um programa de exercícios para o peitoral mais avançado.
Entre os principais exercícios para o peitoral, estão o supino reto, inclinado ou declinado, crucifixos (com pesos livres ou com máquina), pack deck (voador ou machine fly), cross over, sempre garantindo que a técnica está correta para que os músculos sejam estimulados de forma adequada.
A execução correta precisa ser prioridade, com ênfase na postura ergonômica e controle do movimento. Opte por técnicas corretivas em vez de força em excesso. O uso de máquinas pode ajudar a garantir a segurança e suporte adequado.
Cuidados especiais durante os exercícios
É fundamental evitar movimentos de alto impacto, como corridas extenuantes e exercícios de potencial alta carga, como pressões pesadas, nos estágios iniciais da recuperação. Realizar esses movimentos sem a adaptação necessária pode resultar em lesões ou danos aos tecidos ao redor do implante. A prótese não sofre nenhum dano, mas a musculatura pode sofrer porque o retorno sempre deve ser gradual.
Existem alguns cuidados que não se referem nem aos exercícios de peitoral, mas que são importantes para pacientes que colocaram silicone. Um deles é o uso de tops firmes, bem seguros, ao realizar atividades de alto impacto como corrida, aulas de jump ou até crossfit.
Este cuidado não se relaciona diretamente à prótese, mas faz com que a pele dos seios não se movimente excessivamente, o que pode provocar uma tensão e favorecer a flacidez, estrias e assim por diante.
Uma ideia comum, mas equivocada, é a de que exercícios para o peitoral podem deslocar os implantes. Isso não acontece, desde que a paciente tenha esperado a plena cicatrização e a liberação médica para realizar os exercícios.
Ter acompanhamento médico e suporte de profissionais de educação física ajuda a garantir que sua rotina de exercícios seja segura e eficaz. Eles podem identificar mudanças posturais e fisiológicas que sutilmente indicam a necessidade de ajustes ou modificações no treino.
Qualquer dor persistente, irregularidades no formato do implante ou resultados inesperados de sessões de exercício devem ser discutidos imediatamente com um cirurgião plástico. Isso garante que qualquer problema potencial é tratado precocemente.
Frequência recomendada de treinos para o peitoral
A realização de exercícios peitorais duas a três vezes por semana, incorporando uma variedade de movimentos que incluem segurança e controle, é o ideal para a maioria das pessoas. Porém, vale a pena consultar um profissional para adequar sua frequência de treino aos seus objetivos.
Agora você já sabe que os exercícios para o peitoral após implantes de silicone devem focar em abordagens personalizadas e seguras, que atendam às necessidades específicas de cada paciente. Afinal, manter a força muscular contribui para a saúde física geral e essa é uma parte do corpo que não deve ser negligenciada.
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