Afinal, qual é a diferença entre prótese de silicone e implante mamário? Você provavelmente já viu esses dois termos sendo utilizados por médicos e também aqui no blog, certo?
Mas se você ficou confusa com esses nomes diferentes, fique tranquila! Neste post, mostraremos o significado de cada um deles para tirar suas dúvidas de uma vez por todas!
A história do desenvolvimento dos implantes mamários
Para respondermos essa pergunta, nós vamos recorrer à História. Como você sabe, o ideal de beleza muda ao longo do tempo. Então, à medida que surgem determinados ícones, a moda acompanha.
A valorização dos seios volumosos aparece em vários momentos da História. Assim, entre os séculos 16 e 18, a Arte mostra imagens de mulheres com colos fartos, com as mamas praticamente “borbulhando” a partir dos decotes.
Nessa época, ainda não havia recursos para dar volumes às mamas. Por isso, as mulheres usavam os espartilhos. Essa peça, além de marcar a cintura, empurrava os seios para cima, dando a impressão de que eram maiores.
Quando chegamos à década de 1950, as mulheres já não queriam esse tipo de solução. Porém, o desejo de todas elas era ter um corpo curvilíneo e seios fartos como os das estrelas de Hollywood, como Marilyn Monroe.
A Medicina já havia se desenvolvido, e começaram a pensar em uma cirurgia para solucionar o problema. Nos centros cirúrgicos, tentaram implantar esponjas nas mamas das pacientes, mas obviamente isso não funcionou.
Já no Japão, após a guerra, prostitutas injetavam silicone líquido nos seios com o objetivo de atrair soldados americanos. No entanto, esse procedimento começou a causar problemas graves, como gangrenas e infecções.
Entendendo o desejo que as mulheres tinham de aumentar os seios, um cirurgião americano teve uma ideia. Ele observou que as bolsas usadas para coletar sangue tinham uma consistência semelhante à mama.
Então, ele desenvolveu um implante mamário a partir dessa ideia. Encheu uma dessas bolsas com silicone, testou primeiro em uma cachorrinha e observou que ela não causou nenhum problema aos tecidos do organismo do animal.
Antes, porém…
Veja, o primeiro registro médico de uma tentativa de aumentar as mamas data de 1895. Mas, infelizmente, o procedimento não teve sucesso, já que a aposta da época foi de aproveitar um tecido de gordura das costas da paciente para injetar nas mamas.
Anos mais tarde, novas tentativas foram surgindo, mas de formas bem perigosas. Imagine injetar nas mamas materiais como: parafina, gordura animal, cartilagem de boi, bolas de vidro e implantes de esponja. Absurdo, não é mesmo?
Foi somente nos anos 60 que a primeira cirurgia de implante de silicone foi realizada com sucesso.
Hoje, a mamoplastia de aumento se tornou a segunda cirurgia plástica mais realizada no mundo, ficando somente atrás da lipoaspiração. Para se ter uma ideia, no Brasil já são quase 300 mil procedimentos no ano, de acordo com levantamento feito em 2018 pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica (ISAPS).
O conceito de implante mamário
A partir de todos esses exemplos, nós entendemos o conceito geral de implante mamário. Trata-se de um objeto colocado nos seios para aumentar o volume das mamas.
Embora o primeiro implante mamário bem-sucedido tenha sido esse, foi necessário utilizar outros materiais ao longo desses quase sessenta anos.
Durante algum tempo, as próteses salinas (preenchidas com soro fisiológico) eram as únicas disponíveis no mercado. Porém, elas deixaram de ser usadas quando uma série de estudos comprovou que o silicone não causa nenhum mal á saúde.
Atualmente, as próteses salinas são recomendadas apenas para a expansão da pele. Isso costuma acontecer em caráter temporário.
Assim, algumas mulheres que retiraram as mamas devido a problemas de saúde precisam utilizá-las até que a pele consiga comportar uma prótese de silicone. Então, elas são trocadas por uma definitiva.
Diferença entre prótese de silicone e implante mamário
Como você viu, a verdade é que existe mais de um tipo de implante mamário. No entanto, hoje em dia praticamente não se usam os implantes que não são feitos de silicone.
A prótese de silicone é a opção mais segura, é definitiva, não sofre alterações de volume e não faz barulho. Além disso, não existe risco de o gel vazar, pois ele é extremamente coeso.
Por todas essas razões, hoje em dia implante mamário virou praticamente sinônimo de prótese de silicone. Assim, a menos que a razão da cirurgia seja um problema de saúde, como já falamos, essa é a indicação mais frequente dos médicos.
Tipos de prótese
Os tipos de próteses de silicone podem ser classificadas de diversas formas: formato, perfil, material de que são feitas e seus tamanhos.
Dessa forma, a prótese vai mudar de acordo com altura que o seio assumirá em relação ao tórax.
Confira, a seguir, todos os tipos de próteses de silicone:
Cônica
A prótese de silicone cônica é a que possui a menor base e a maior projeção.
Redonda
Essa é a prótese de silicone mais escolhida pelas mulheres, já que preenche igualmente todos os espaços dos seios e deixa o colo bem marcado e redondinho.
Anatômica ou em formato de gota
Essa é a prótese que “imita” o formato natural dos seios porque concentra o silicone na parte de baixo da mama.
Finalizando
Entendeu a diferença entre prótese de silicone e implante mamário? Agora, o que acha de saber do que é feito o silicone? Continue aqui no blog e confira nosso post sobre esse tema!
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