Por serem reconhecidos como um forte símbolo de feminilidade, os seios costumam ser uma parte do corpo que causa bastante impacto na autoestima da mulher. Porém, por trás daqueles seios lindos, pouca gente conhece o que realmente compõe a anatomia da mama feminina.
E esse conhecimento da anatomia é extremamente importante. Por falta de compreensão dese assunto, muitas mulheres desenvolvem um medo infundado de colocar silicone. Assim, elas sonham em modificar seu tamanho ou formato, mas têm receio de não poder amamentar, de dificultar a detecção de um câncer de mama e assim por diante.
Por isso, a partir deste artigo, este problema acabou! Você vai descobrir como é a anatomia da mama, vai entender qual é a sua composição e de que forma o silicone afeta (ou não) essas estruturas. Ficou interessada? Então, aproveite tudo o que este conteúdo tem a oferecer!
Anatomia da mama feminina: estruturas externas
Por serem visíveis, as estruturas externas do seio são bastante conhecidas. De qualquer forma, vale explicar rapidamente sobre cada parte dela:
Mamilos
Localizados bem no centro da aréola, os mamilos femininos têm cerca de 0,7 centímetros de diâmetro. Uma de suas funções é permitir a amamentação do bebê, e o processo funciona da seguinte maneira: o estímulo da sucção abre os ductos, permitindo a saída do leite.
Os mamilos são, também, uma importante zona erógena para algumas mulheres: a área, quando estimulada, pode causar excitação sexual e prazer.
- Leia também: Os diferentes tipos de mamilos
Aréola
A aréola é o círculo de pele em cor mais escura, ao redor dos mamilos. A estrutura desse tecido é igual à do restante da pele: há nela presença de glândulas sebáceas, glândulas sudoríparas e folículos pilosos que formam os pelos.
Durante a gestação, as glândulas sebáceas são responsáveis por produzir e secretar na região um líquido oleoso que tem a função de lubrificar a aréola e o mamilo. Seu objetivo é evitar as rachaduras que podem ser causadas no local pela sucção do bebê.
Ainda, por ser mais escura e ter textura diferente do resto da pele, a aréola facilita ao bebê, especialmente quando recém-nascido, que encontre o mamilo e se posicione corretamente para a amamentação.
Pele
A pele não é uma estrutura exclusiva dos seios, e sim um órgão que cobre todo o nosso corpo. De qualquer forma, ela precisa ser citada, afinal, é responsável por proteger as mamas contra a entrada de bactérias e outros microorganismos.
Além disso, a pele tem tudo a ver com o aspecto dos seios, já que é responsável pela sua sustentação, por meio das fibras de colágeno e elastina.
É por isso, inclusive, que quem deseja passar por uma mamoplastia de aumento para ter seios mais bonitos precisa redobrar os cuidados com a hidratação do local para evitar, por exemplo, a formação de estrias devido ao estiramento da pele.
Anatomia da mama feminina: estruturas internas
Você pôde ver acima que a parte externa das mamas é ligeiramente simples, com apenas três partes. Mas dentro dos seios encontramos um verdadeiro microcosmo de glândulas e estruturas, com funções bastante específicas. Entenda mais sobre cada uma delas:
Glândula mamária
Para falar da estrutura interna dos seios é preciso lembrar que, apesar da evolução da espécie ao longo dos séculos, nós seres humanos não deixamos de ser animais mamíferos. Portanto, a principal função das mamas se traduzem por meio das glândulas mamárias, responsáveis pela alimentação do bebê.
Ela, inclusive, é formada por outras estruturas menores:
Lobo e lóbulos
As glândulas mamárias são formadas por lobos, que são pequenas estruturas parecidas com uma pequena bexiga ou uma amora. Sua função é produzir o leite, e existem centenas deles em cada mama.
Os lobos se organizam de forma circular em torno do centro da glândula mamária e são, por sua vez, formados pelos lóbulos, que são espécies de pequenos sacos. Sempre que os hormônios determinam que chegou a hora de o corpo da mulher produzir leite, as células que ficam dentro dos alvéolos secretam esse alimento.
Ductos (ou dutos)
Não faria sentido que os lobos produzissem o leite se eles ficassem armazenados ali e o bebê não tivesse acesso, certo? Por isso, as glândulas mamárias contam também com estruturas chamadas de ductos, que se parecem com pequenos canos e tem o objetivo de levar o leite até os mamilos.
Cada lobo conta com seus próprios ductos finos, que se encontram, então, formando os ductos calibrosos. Esses, por sua vez, se juntam para formar os ductos lactíferos que levam o leite até a superfície da pele, no mamilo.
Ampolas
Uma frase comumente dita quando o assunto é amamentação é “o peito não é estoque, é fábrica”, e ela é verdadeira. O objetivo das glândulas mamárias é produzir leite, e não armazená-lo indefinidamente, e por isso, o alimento é produzido a partir da estimulação da sucção do bebê — de forma que a produção se adapte ao ritmo das mamadas.
Mesmo assim, existe uma pequena necessidade de estoque para que o leite que está sendo produzido fique armazenado até o momento do bebê mamar — e é aí que entram as ampolas, também conhecidas como seio lactífero.
Extensões do ducto lactífero, as ampolas são partes alargadas que ficam atrás da aréola, para possibilitar um pequeno armazenamento de leite. Mulheres em período de amamentação conseguem perceber facilmente o quanto elas se enchem durante a produção e são esvaziadas ao longo da mamada do bebê.
Gordura
Agora que você já conhece todas as estruturas que estão por trás da produção de leite, chegou a hora de entender os outros componentes que fazem parte da anatomia das mamas femininas.
Assim como em diversas outras partes do corpo, a gordura também está presente nos seios, representando parte de seu volume e envolvendo os lobos das glândulas mamárias, preenchendo os espaços entre eles.
As células de gordura dos seios tendem a aumentar com o passar dos anos, e esse é um dos fatores responsáveis pela perda da consistência da mama com o avançar da idade. A partir dos 30 anos, o tecido glandular já começa a diminuir, dando espaço para cada vez mais gordura.
É por isso, inclusive, que antes dos 35 anos a mamografia não é recomendada para identificação de câncer de mama: porque o excesso de tecido glandular torna a região muito densa e dificulta a visualização de um possível nódulo.
Estroma
O estroma é um tecido conjuntivo que também faz parte da anatomia da mama e ajuda em sua sustentação. É formado por uma substância viscosa, fibras e células, o que origina a combinação perfeita para segurar os seios.
Sistemas circulatório e linfático
Por fim, como em todo o resto do organismo, as células da mama também precisam de oxigênio, nutrientes e de realizar a eliminação do “lixo” gerado, o que é realizado por meio de uma rede de vasos sanguíneos e linfáticos que passam por ali.
Além da anatomia da mama: estruturas peitorais
Existem outras estrutruas na região peitoral que, embora não façam parte da anatomia da mama, podem estar relacionadas à colocação do silicone.
Músculo peitoral
O músculo peitoral maior é uma estrutura anatômica fundamental no tórax, que desempenha um papel crucial na movimentação do braço e na estética do peito. Em cirurgias de aumento mamário, este músculo ganha destaque adicional, pois pode ser utilizado para cobrir e suportar o implante de silicone, como veremos em um dos próximos tópicos.
Fáscia peitoral
Recobrindo o músculo peitoral, encontra-se a fáscia peitoral. Trata-se de uma camada de um tecido conjuntivo que, apesar de fino, é bastante resistente. Esta estrutura anatômica tem ganhado atenção crescente na cirurgia plástica mamária devido ao seu potencial para oferecer uma alternativa de posicionamento do implante, como também veremos a seguir.
Possíveis locais para a colocação da prótese de silicone
Se você tem o desejo de aumentar os seios com uma prótese de silicone, provavelmente está se perguntando onde, afinal, no meio de tudo isso, fica o implante? Que estruturas da anatomia da mama ele pode afetar?
A resposta é: depende. A seguir, falaremos de algumas dessas possibilidades:
Silicone submuscular
A posição submuscular, onde o implante é colocado por baixo do músculo peitoral, oferece uma cobertura mais natural, especialmente para mulheres com pouco tecido mamário. No entanto, esta técnica pode resultar em uma recuperação mais dolorosa e prolongada.
Além disso, algumas pacientes experimentam deformidade de animação, onde o implante se move visivelmente durante a contração muscular, o que pode ser esteticamente indesejável.
Silicone subglandular
Na técnica subglandular, o implante é posicionado sobre o músculo peitoral, diretamente atrás do tecido mamário. Embora ofereça uma recuperação inicial mais rápida, esta abordagem apresenta maior risco de rippling (ondulações visíveis do implante) e pode parecer menos natural em mulheres com seios menores.
Além disso, há um aumento no risco de contratura capsular. Na imagem abaixo, confira o esquema de uma prótese de silicone na posição subglandular:

Silicone dual plane
Existe, ainda, uma técnica chamada dual plane, que combina elementos das técnicas submuscular e subglandular, visando minimizar suas desvantagens.
No entanto, esta abordagem híbrida pode resultar em procedimentos mais complexos e potencialmente levar a resultados inconsistentes. Algumas pacientes também relatam deslocamento do implante ao longo do tempo.
Silicone subfascial
Finalmente, existe uma quarta possibilidade que, devido às suas diversas vantagens, tem sido cada vez mais utilizada: a posição subfascial. Trata-se de uma técnica que coloca a prótese entre a fáscia (um tecido que reveste órgãos e músculos) e o músculo peitoral.
Esta opção proporciona uma excelente sustentação para a prótese, já que a fáscia é um tecido rígido que suporta tranquilamente o peso do implante, evitando a queda das mamas ao longo dos anos.
Ao mesmo tempo, o implante fica à frente do músculo, o que pode deixá-lo um pouco mais destacado, gerando um efeito estético bastante apreciado pelas mulheres.
A posição tem sido constantemente reconhecida como uma opção que combina as vantagens de outras técnicas. Por isso, atualmente, ela é o procedimento padrão do Silicone Center e de cirurgiões altamente conceituados.
Mitos que relacionam a prótese a impactos sobre a anatomia da mama
Muitas mulheres ficam em dúvida se, ao colocarem a prótese, pode haver algum impacto sobre a anatomia da mama. Elas têm medo de que o implante as impeça de amamentar, contribua para a flacidez ou ainda dificulte a realização de exames de rastreamento do câncer.
Porém, nenhuma dessas afirmações é verdadeira, porque a prótese não está relacionada a nenhuma das estruturas relacionadas a esses aspectos da saúde feminina.
Em primeiro lugar, a mamoplastia de aumento (quando realizada por profissionais especializados em clínicas de referência) não causa qualquer prejuízo à anatomia da mama. e, consequentemente, não traz dificuldades na amamentação.
A prótese sempre é colocada atrás da glândula mamária, independentemente da posição escolhida pela paciente e seu cirurgião. Assim, ela não interfere na produção do leite ou no funcionamento dos ductos, permitindo a livre amamentação.
Portanto, mulheres que têm o sonho de colocar prótese mesmo que no futuro queiram amamentar, podem fazer isso com tranquilidade. É possível conciliar perfeitamente a amamentação e silicone, o que permite que a mulher realize os dois sonhos: o de alimentar o próprio filho e de sentir-se mais confortável com a própria imagem.
Quanto à flacidez, é importante destacar que este problema ocorre devido à fragilidade da pele. Mais uma vez, esse problema não está relacionado à prótese, e sim a fatores genéticos combinados a questões ambientais e comportamentais (variações de peso, uso de cigarro, etc).
Finalmente, a prótese de silicone não impede o rastreamento ou o tratamento do câncer de mama. O aparelho de mamografia pode ser regulado para captar imagens apenas do tecido mamário, o que permite uma visão precisa do tecido. Além disso, mais uma vez, a prótese fica atrás de todas essas estruturas, não impedindo qualquer exame.
Agora você já sabe tudo sobre a anatomia da mama feminina. Quer entender mais sobre a cirurgia para colocar prótese de silicone? Quer descobrir quais são as vantagens de colocar silicone acima do músculo peitoral? Então, acesse o nosso canal do YouTube e confira nosso vídeo sobre este assunto!
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