Existem algumas campanhas de saúde que são muito conhecidas, não é mesmo? Outubro Rosa, Novembro Azul, Setembro Amarelo… com certeza, você já ouviu sobre elas. Porém, embora menos conhecida, existe outra igualmente importante — o Agosto Dourado. Você sabe do que se trata?
Sim, o Agosto Dourado é uma campanha muito importante porque olha com carinho para o nosso futuro, incentivando o aleitamento materno como uma forma de cuidado. Este alimento é importantíssimo para favorecer um desenvolvimento saudável e fortalecer o sistema imunológico, prevenindo doenças.
Aqui, no Silicone Center, nós sempre recebemos muitas futuras mamães. Por isso, sempre ouvimos perguntas como: será que o silicone atrapalha a amamentação? Ele pode contaminar o leite? Existe algum risco?
Então, aproveitando o Agosto Dourado, nós fizemos este artigo para desvendar alguns mitos sobre silicone e amamentação, como também para trazer dicas valiosas para facilitar este processo.
Agosto Dourado: por que amamentar é importante?
Amamentar o bebê é uma prática essencial que traz inúmeros benefícios para a saúde do recém-nascido e da mãe. O leite materno é um alimento completo, fornecendo todos os nutrientes necessários para o crescimento e desenvolvimento do bebê nos primeiros meses de vida.
Seu primeiro papel, quando falamos de benefícios à saúde, é fortalecer o sistema imunológico. Rico em anticorpos, ele ajuda a protegê-lo contra infecções e doenças comuns, como otites, diarreias e infecções respiratórias.
Além dos benefícios nutricionais e imunológicos, a amamentação desempenha um papel crucial no desenvolvimento cognitivo e emocional do bebê. Estudos mostram que crianças amamentadas têm melhores desempenhos em testes de inteligência e desenvolvimento neurológico.
A amamentação também promove um forte vínculo afetivo entre a mãe e o bebê, através do contato pele a pele e da proximidade física. Aos poucos, a hora da alimentação se torna em um momento de olho no olho, onde geralmente acontecem as primeiras “conversas”, feitas por meio de balbucios.
Para as mães, amamentar oferece diversos benefícios à saúde. A prática ajuda a reduzir o risco de câncer de mama e de ovário, doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2.
Amamentar também auxilia na recuperação pós-parto, ajudando o útero a retornar ao seu tamanho normal mais rapidamente e reduzindo o risco de hemorragia após o nascimento. Além disso, o processo de produção de leite queima calorias extras, contribuindo para a perda de peso.
Do ponto de vista emocional, amamentar pode ser uma experiência profundamente gratificante e fortalecedora. Muitas mães relatam que a amamentação proporciona um senso de realização e conexão única com seu bebê.
Agosto Dourado: silicone atrapalha a amamentação?
Embora a mulher possa colocar silicone em qualquer idade, grande parte das pacientes que procuram clínicas de cirurgia plástica para aumentar as mamas são jovens. Muitas ainda não tiveram nenhum filho.
Por isso, a dúvida que elas têm quanto ao impacto do silicone na amamentação é pertinente. Estudos e especialistas indicam que, na maioria dos casos, a prótese de silicone não impede o aleitamento e detalharemos alguns aspectos nos próximos tópicos:
Silicone não contamina o leite
Os implantes mamários, geralmente feitos de gel de silicone de alta coesividade, são considerados perfeitamente seguros para o corpo humano. Eles não contaminam o leite materno e nem a própria mulher.
É válido destacar que as pessoas fazem confusão porque já ouviram a respeito do silicone líquido, que realmente é uma substância usada pela indústria e que exerce um efeito tóxico quando injetado no corpo.
Porém, o silicone das próteses é completamente diferente. Ele é biocompatível. Segundo a própria Academia Americana de Pediatria (AAP), as mulheres com implantes de silicone podem amamentar sem riscos adicionais para seus bebês.
O silicone não é contaminante e, além disso, nem chega ao leite materno, pois é posicionado atrás da glândula mamária, da fáscia ou ainda do músculo peitoral. Portanto, não há nenhum contato.
Silicone não reduz ou impede a produção de leite
Como já mencionamos, o silicone é colocado atrás da glândula mamária. Portanto, ele não interfere no funcionamento dela, não interfere na produção de leite e também não forma uma barreira que impede o leite de chegar à papila, onde o bebê receberá o alimento. Ele permanece em uma posição posterior a todas essas estruturas da mama.
O único impacto que o silicone pode ter na amamentação não diz respeito à prótese. Existem dois fatores que podem causar essa interferência: o local da incisão feita para colocá-la ou o tamanho exagerado do implante.
Se o médico, para inserir a prótese, faz a incisão em volta da aréola (periareolar), ele precisará cortar uma série de dutos lactíferos para que o implante chegue ao local definitivo. Então, neste caso, os ductos interrompidos podem não levar o leite até o bico do seio, dificultando a amamentação.
Porém, atualmente, é muito raro o médico fazer esse tipo de incisão. Hoje, na maioria dos casos, os cirurgiões fazem a incisão inframamária, que não passa pelos dutos e não causa sua interrupção.
O tamanho das próteses de silicone também pode influenciar a capacidade de amamentar. Implantes muito grandes podem exercer pressão excessiva sobre o tecido mamário, potencialmente comprimindo os dutos de leite e as glândulas. Além disso, implantes grandes podem causar mais estresse e desconforto, o que pode impactar negativamente a experiência de amamentação.
Portanto, é aconselhável escolher implantes de tamanho moderado que proporcionem o efeito estético desejado sem comprometer a funcionalidade das mamas.
Agosto Dourado: como facilitar a amamentação?
Nós já vimos o quanto a amamentação é importante para a mãe e o bebê. Porém, todos os anos, nos deparamos com estatísticas preocupantes: 6 em cada 10 mulheres relatam dificuldade com o aleitamento. Apenas 3 delas conseguem alimentar o filho exclusivamente com leite materno até os 6 meses de idade. Isso torna campanhas como Agosto Dourado ainda mais relevantes.
Existe uma porcentagem pequena de mulheres que realmente não produzem leite. Os estudos apontam números diferentes, mas os resultados deles variam entre 1 e 5% das mamães. Apesar de a alimentação com fórmulas não ser a melhor opção para o bebê, essas mães não devem ser julgadas. Afinal, trata-se de uma limitação fisiológica.
No entanto, mesmo entre as mães que produzem leite normalmente, amamentar pode ser muito difícil. Existem fatores sociais que servem como obstáculo, como a necessidade de voltar ao trabalho, mas também não podemos ignorar os desafios iniciais da amamentação.
Tanto a maternidade quanto a amamentação são muito romantizadas. Parece que, ao ter o bebê, a nova mamãe instintivamente conseguirá alimentá-lo. Isso não é verdade. O bico do seio racha, pode ser doloroso, é preciso posicionar bem o peito para que a pega seja adequada…
Por isso, selecionamos algumas estratégias que podem ajudar você a superar esse desafio e conseguir amamentar seu bebê:
Entenda que tudo é aprendizado
Você não nasceu sabendo falar, andar ou comer sozinha. Não sabia sequer como ir ao banheiro. E o que fez, ao longo de anos? Aprendeu cada uma dessas habilidades.
Por que, então, acreditamos que quando nos tornarmos mães, não precisaremos aprender a amamentar? Sim, isso é necessário e, felizmente, existem profissionais que podem ajudar você. Geralmente, elas começam a dar orientações já no hospital para que essa adaptação seja menos desafiadora.
Busque a posição e pega adequadas
A posição do bebê e a maneira como ele pega o seio são cruciais para uma amamentação eficaz. A mãe deve estar confortável, seja sentada ou deitada, com o bebê voltado para o seu corpo. O bebê deve pegar não apenas o mamilo, mas uma boa parte da aréola para garantir uma sucção eficiente e minimizar o desconforto.
Almofadas de amamentação e poltronas podem ajudar a encontrar uma posição confortável para amamentar. Encontre a que funciona melhor para vocês dois! Além disso, é importante ter água por perto, pois dá muita sede para amamentar!
Deixe o bebê estimular a produção de leite
Amamentar com frequência, especialmente nos primeiros dias, ajuda a estimular a produção de leite. O recém-nascido deve ser alimentado sob demanda, o que geralmente acontece a cada duas a três horas.
A produção de leite é baseada no princípio da oferta e demanda: quanto mais o bebê mama, mais leite é produzido. Então, pelo menos nas primeiras semanas, ofereça o seio com frequência e não restrinja as mamadas a horários específicos.
Cuide de sua alimentação e hidratação
Manter-se bem hidratada e consumir uma dieta balanceada é essencial para a produção de leite. A diversidade de nutrientes é essencial para que você tenha energia e recursos suficientes para produzir o leite que o bebê necessita.
Lembre-se que o que importa não é a quantidade que você come, e sim a qualidade dos alimentos. Não se trata de comer por dois, mas de comer melhor.
Encorajamento e suporte
Se você é aquela mulher educadinha, que prefere engolir mil sapos a confrontar alguém que está sempre atrapalhando seus planos, é hora de mudar. Use a leoa que vai despertar em você no momento que tiver um filho para manter ao seu lado apenas quem realmente encoraja e apoia a amamentação.
Ter o apoio de familiares e amigos é fundamental. Um ambiente positivo e encorajador pode fazer uma grande diferença na experiência de amamentação.
Agora você já sabe por que a campanha Agosto Dourado é tão importante e descobriu que o silicone não oferece nenhum obstáculo à amamentação.
Gostou do artigo? Tem amigas que já confessaram a vontade de colocar silicone, mas ainda não fizeram isso porque têm medo que a prótese impeça a amamentação? Então, envie o link deste conteúdo para elas por WhatsApp. Elas vão amar!
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