O que ainda impede você de realizar seu sonho e colocar silicone? Diante desta pergunta, algumas mulheres expressam receios como a possibilidade de rejeição ou de rompimento da prótese.
Afinal, muitas vezes, durante anos, elas ouviram alguém contar de uma pessoa que passou por algum desses problemas. E como você sabe, a nossa mente se fixa muito mais em possíveis “perigos” do que na alegria, benefícios…
Nós sabemos disso e, por esse motivo, vamos desvendar o tema da ruptura de prótese de silicone. Então, continue a leitura para não perder nenhuma informação importante!
É comum ocorrer o rompimento da prótese?
Atualmente, os casos de rompimento da prótese são cada vez mais raros. Afinal, os fabricantes investiram muito, os implantes evoluíram e esta ocorrência é bem incomum.
No passado, não tínhamos esta mesma evolução e, consequentemente, também não havia o mesmo grau de segurança. Porém, nas últimas décadas, isso mudou.
Para que você entenda melhor, vamos precisar explicar quais são os motivos que levam uma prótese de silicone a se romper. Veja a seguir.
O que causa o rompimento da prótese?
Os principais motivos para rompimento da prótese são:
Rompimento da prótese por contratura capsular
Na maioria das vezes, a prótese não se rompe devido a fatores externos, como um acidente ou pancada. Na verdade, ela pode não resistir à pressão causada pelo próprio organismo.
É natural que, após receber o silicone, o sistema imunológico tenha uma reação. Como ele não reconhece o implante como um tecido natural, ele cria uma cápsula para isolar a prótese dos outros tecidos.
Essa cápsula é formada por células e fibras, inclusive de colágeno. Então, o corpo cria algumas camadas e, após entender que a prótese está devidamente isolada, encerra esse processo.
Em alguns pacientes, esse processo de encapsulamento da prótese não para de acontecer. O corpo continua formando camada após camada de isolamento, criando uma cápsula cada vez mais grossa.
Esta cápsula, por sua vez, também se torna cada vez mais rígida e começa a pressionar a prótese. Em algum momento, o revestimento do implante cede a esta pressão e se rompe.
Talvez esta descrição cause um pouco de receio. Porém, nós temos uma boa notícia para você. Vamos falar sobre ela um pouco mais à frente.
Desgaste do revestimento do implante
O primeiro implante de silicone foi utilizado em uma mulher no ano de 1962. Desde então, o número de cirurgias plásticas para dar volume aos seios só aumentou.
Como você pode imaginar, lá no começo, tanto os médicos quanto os fabricantes de próteses não tinham o conhecimento que possuem hoje a respeito deste procedimento.
Portanto, eles ainda não sabiam como a prótese se comportaria após 10 anos, 20 anos, 50 anos… Todo esse conhecimento se aprofundou ao longo do tempo.
À medida que eles percebiam como a prótese se comportava no corpo, eles modificaram uma série de elementos para fabricar implantes cada vez mais seguros.
Por isso, ao longo do tempo, houveram várias gerações de próteses diferentes, com características que pretendiam solucionar esses problemas.
A segunda fase — portanto, estamos falando de implantes já antigos — foi marcada pela utilização de próteses fabricadas com revestimentos muito finos.
Assim, ao longo dos anos, o próprio gel de centro da prótese dissolvia a camada de revestimento, causando a ruptura.
Porém, assim que o problema foi observado, os fabricantes mudaram a espessura do revestimento. Até a formulação do gel interno foi alterada, o que torna esse problema extremamente raro para quem usa próteses recentes.
Pancadas fortes causam ruptura do silicone
Pancadas muito fortes na região do peito podem causar o rompimento da prótese. Isso pode ocorrer mediante uma agressão, quedas ou acidentes, por exemplo.
Porém, em primeiro lugar, precisamos pensar que felizmente um evento como esse não acontece a todo momento. Portanto, a maioria das pacientes não terá que se preocupar com este risco.
Além disso, mediante essas situações, o corpo pode sofrer outras inúmeras lesões, como fraturas ósseas, perfurações de pulmões, . O problema não é a prótese, e sim a própria situação de risco.
Também é importante destacar que esses eventos podem romper o silicone, mas isso não significa que isso ocorrerá invariavelmente, em todos os casos.
A maioria das mulheres que sofre um acidente, uma grande queda ou outras situações de impacto continua com o silicone intacto. Isso ocorre praticamente todos os dias.
Ainda assim, entendemos que é válido alertá-las sobre a necessidade de buscar uma avaliação médica após um evento como esse. Exames como a ressonância magnética podem ajudar a verificar a condição da prótese.
O que não rompe a prótese de silicone?
Existem alguns mitos sobre o rompimento da prótese e, neste tópico, vamos falar sobre os principais.
Pular na piscina não causa rompimento da prótese
É bastante improvável que uma mulher tenha sua prótese rompida por pular na piscina. Afinal, o implante de silicone é muito resistente e os testes mostram que eles suportam uma grande pressão.
Se você vai à piscina com frequência, sabe que existe a maneira certa de pular na água, ou seja, fazendo uma ponta com a cabeça e os braços.
Quando não pulamos na posição correta, uma área maior do corpo entra em contato com a superfície da água, o que gera resistência e sofremos com a dolorosa “barrigada”.
Porém, mesmo nesta situação, a prótese não se rompe facilmente. Para que isso ocorra, além do impacto da água, o implante deveria apresentar outras condições que o predispusessem a uma ruptura.
Portanto, se a pessoa tem uma ruptura no momento em que pula na piscina, isso significa que aquele implante já é antigo e está danificado, que existe um quadro de contratura capsular ou um problema na fabricação da prótese.
Uma prótese íntegra, normal e sem condições preexistentes jamais se romperia com uma inocente brincadeira na piscina.
Andar de avião não causa ruptura na prótese
Como você sabe, a pressão dentro de uma cabine de avião não é igual à do nível do mar. Um passageiro, em um voo a 13 mil metros, sofre uma pressão equivalente à da altitude de 2500 metros.
É por isso que, muitas vezes, em um voo, sentimos o nosso ouvido entupir. Ele é mais sensível a esta pressão é uma forma de percebermos a diferença.
Devido a esta diferença de pressão, existem mulheres que acreditam que a prótese pode se romper quando nos deslocamos de avião.
Porém, isso não é verdade. Mais uma vez, a prótese foi feita para resistir a muita pressão.
A pressão do avião age sobre o nosso corpo como se estivéssemos sobre uma montanha, simples assim. Portanto, você não precisa se preocupar e pode continuar viajando tranquilamente.
Por que a ruptura de próteses é cada vez mais rara?
Como já falamos neste post, o rompimento de próteses é cada vez mais raro. Neste tópico, você vai entender o porquê.
No início, nós falamos de 3 principais motivos para ruptura: contratura capsular, desgaste do revestimento e pancadas.
Você concorda conosco que os 2 primeiros pontos poderiam ser evitados por técnicas de fabricação melhores, mais desenvolvidas?
Pois foi exatamente isso que os fabricantes fizeram. Quando perceberam que o revestimento se desgastava, eles desenvolveram tecnologias que proporcionam mais resistência a esta camada protetora.
Além disso, eles descobriram como reduzir a contratura capsular. Após muitos experimentos, perceberam que o revestimento liso fazia o organismo estranhar e rejeitar a prótese, criando camadas e camadas sobre ela.
Então, eles passaram a colocar uma superfície texturizada nas próteses. O organismo reconhece esta textura como algo mais semelhante aos tecidos naturais e, consequentemente, não cria tantas camadas ao redor dela.
Desta forma, eles conseguiram reduzir em 10 vezes a quantidade de mulheres que sofrem rejeição da prótese. No passado, o percentual era de cerca de 5 ou 6%. Atualmente, fica em torno de 0,5%.
Embora este resultado seja excelente, os fabricantes continuam desenvolvendo tecnologias para melhorar a aderência da prótese ao corpo e a aceitação dela pelo organismo.
Portanto, não será nada surpreendente se, nos próximos anos, ocorrências como essas se tornarem apenas lembranças do passado.
Como você pode ver, os fabricantes têm feito sua parte. Os médicos também desenvolvem técnicas cada vez mais avançadas. O único fator que eles não podem impedir são os acidentes. Infelizmente, ninguém pode.
O que fazer se a prótese se houver ruptura da prótese?
Em primeiro lugar, é importante que você saiba que a maioria das mulheres não têm a menor ideia de que a prótese se rompeu. Naqueles casos em que há um desgaste ou contratura, a ruptura costuma ser silenciosa.
Na maioria das vezes, a mulher descobre que a prótese se rompeu quando ela vai fazer um exame de rotina, como os preventivos do câncer de mama.
Porém, se você sofrer um acidente e sentir uma dor muito forte na mama, saiba exatamente o que fazer:
1. Fique calma
A menos que sua prótese seja muito antiga mesmo, o silicone não vai escorrer pela sua mama ou pelo seu corpo. Afinal, o implante é preenchido com gel.
Este gel tem uma alta coesividade, ou seja, as moléculas atraem umas às outras. Ele não perde seu formato inicial, não há líquido para escorrer.
Para ter uma ideia, se você pegar uma prótese e fizer um corte no revestimento com uma faca, o silicone não sai. Para que o gel apareça, você precisaria apertar o implante.
Ainda assim, quando você para de apertar, ele volta ao seu formato inicial. Portanto, no seu corpo, ele também não sairá se misturando aos outros tecidos.
2. Procure seu cirurgião plástico
Se os exames mostraram que sua prótese se rompeu, você precisa procurar o seu cirurgião plástico.
Ele avaliará sua mama e programará uma cirurgia para substituir a prótese rompida, mas sem pressa. Afinal, você não está correndo nenhum risco iminente.
Se você sofreu algum acidente como os que mencionamos, com pancada no peito, também vale a pena procurar seu médico para uma consulta.
Pode ser que nada tenha acontecido com a prótese, mas, ainda assim, é melhor avaliar.
Esperamos que você tenha perdido seu receio de colocar silicone por medo de rompimento da prótese.
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