O câncer de mama é um tema que ainda assusta muitas mulheres, principalmente as que desejam colocar silicone. Existe muita desinformação sobre a real causa do câncer, e a verdade é que não existe uma única e específica razão para uma pessoa desenvolver qualquer tipo de câncer.
No entanto, a prevenção é uma realidade e pode salvar a vida de muitas mulheres. Então, por que não ficar por dentro desse assunto e descobrir quais práticas você precisa melhorar no seu cotidiano?
Então segue a leitura e vamos juntas descobrir mais!
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O câncer de mama
O câncer de mama é uma realidade presente em todo o globo. Ele é segundo maior tipo de câncer que afetam as mulheres no Brasil e no mundo, se tornando 29,7% dos casos relatados de câncer no Brasil segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer).
O câncer em si acontece quando determinadas células crescem fora da ordem natural do corpo, construindo processos fora do padrão que reproduz células disfuncionais e quebra o ciclo de regeneração das células formando tumores. Por isso, o tratamento é complexo e incerto.
No caso do câncer de mama, esse processo acontece nas células que cobrem os ductos das glândulas mamárias e nos lóbulos das glândulas mamárias. Claro que essas células podem atingir outras partes, porém são casos bem mais raros e complexos de tratar.
Práticas e fatores associados ao desenvolvimento do câncer de mama
Não existe causa definida para o câncer de mama, porém estudos indicam uma série de práticas que, a longo prazo, podem ser gatilho para o desenvolvimento e multiplicação das células cancerígenas. Essas práticas vão de hábitos à estilo de vida como um todo. Além disso, existem fatores que não estão sob o nosso controle, como poluentes do ambiente, agrotóxicos e radiação.
Ainda que muitas pessoas acreditem que o fator hereditário é o que define o desenvolvimento do câncer, ele representa só 10% dos casos de câncer de mama. Fatores externos e individuais tendem a ter mais significados para que isso aconteça.
Hábitos e estilo de vida que são fatores de risco
Inatividade física, sobrepeso e obesidade, TRH (Terapia de reposição hormonal), tabagismo e alcoolismo são alguns dos grandes fatores de risco, eles são responsáveis por causar inflamações crônicas, estresse oxidativo, dismetabolismo e aumentar os níveis de estrogênio.
Genética como fatores de risco
Em alguns casos, os fatores de risco podem ser resultados de uma pré-disposição genética, ou seja, pessoas que já tenham tendência a desenvolver o câncer de mama se exposta a adjuvantes. Esse fator ganha mais peso se houver outros casos na família, com parentes de grau direto, pois existe maior chance de ter uma anomalia nos genes BRCA1 e BRCA2, o qual tem a maior relação com o câncer de mama.
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico precoce do câncer de mama traz expectativas animadoras no tratamento, chegando a 95% de chance de cura e evitando a evolução para casos mais invasivos que se espalham por outras partes do corpo (metástase).
Para isso, medidas de cuidados preventivos são recomendadas, como: mamografia anual após os 40 anos, ultrassonografia das mamas anual, ressonância magnética e biópsia. A necessidade de cada método será definida de acordo com as especificidades de cada caso.
Ao depender do diagnostico, será escolhido o melhor e mais eficaz tratamento para o tipo de câncer definido. Dentre as possibilidades mais frequentes estão: quimioterapia, radioterapia, hormonioterapia e a terapia alvo.
Vale lembrar que os primeiros sinais podem ser percebidos pela mulher ao fazer o autoexame, claro que ele não é sinônimo de um diagnóstico de câncer de mama, porém ele é o primeiro alerta e pode ser a peça chave para o sucesso de um tratamento.
Esse autoexame tem o objetivo de perceber mudanças, muitas vezes sutil, na mama. Ou seja, ao tocar com os dedos ao redor das mamas e perto da axila, se qualquer irregularidade for percebida é necessário a busca por um especialista.
Hábitos de prevenção
Você já entendeu que não existe uma única coisa que pode ocasionar o câncer, sendo assim deve imaginar que não há uma única forma de buscar a prevenção. Por isso, quando o tema é prevenção do câncer, os estudos mostram diferentes protocolos e escolhas que podem reduzir drasticamente as possibilidades de você desenvolve-lo.
Inclusive, algumas medidas fazem parte de protocolos de tratamento e buscam aumentar as chances de cura e tornar o tratamento menos agressivo. Essas medidas são definidas a partir das possíveis causas do câncer, dentre elas estão: Alimentação equilibrada, atividade física, exclusão do tabagismo, evitar o consumo de álcool e amamentação por 6 meses ou mais.
Alimentação
A alimentação abrange mais de um aspecto associado ao câncer, o que torna ela crucial. O hábito de ter uma alimentação saudável age na manutenção do peso, no aporte de nutrientes para o bom funcionamento do seu corpo, na diminuição de químicos e industrializados.
Essa escolha de hábitos saudáveis é tão significativa que pode reduzir 28% as chances de um câncer de mama, segundo o INCA.
Exercício físico
O exercício físico age em conjunto com a alimentação e compõe o combo de hábitos saudáveis. A prática de exercícios físicos auxilia no controle do sobrepeso e da obesidade, além de aumentar a circulação sanguínea evitando várias outras doenças. A falta de atividades física pode aumentar as chances de mortalidade, no caso do câncer, em até 25%.
Inclusive, a prática de exercícios físicos, em certos casos, combinada ao tratamento é responsável por diminuir a taxa de mortalidade e aumentar a sobrevida em 89,7%, segudo estudos.
Álcool e tabagismo
Essas substâncias afeta todas as funções boas que seu corpo executa, prejudica os processos de renovação do seu corpo e desequilibra a produção de proteínas e nutrientes que seu corpo demanda para manter seu bem estar.
Medidas de prevenção
Aliado a tudo isso, temos os exames de rotina que são indispensáveis como: mamografia, que deve ser feito a partir dos 40 anualmente, e a ultrassom das mamas que pode ser feita anualmente. O autoexame também é essencial, pois a mulher pode notar mudanças sutis e evitar complicações.
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