Aqui no Silicone Center, nós queremos ver você linda, feliz e saudável. Por isso, além dos inúmeros conteúdos sobre estética, nós também falamos de saúde. Neste post, nós abordaremos os métodos contraceptivos.
Não há dúvidas de que a invenção do anticoncepcional foi libertadora para a mulher. O controle da natalidade possibilitou muitas conquistas.
Porém, as primeiras pílulas também tinham uma carga hormonal pesadíssima. Consequentemente, causavam grande impacto à saúde.
Desde o ano de 1960 até hoje, muita coisa mudou. Surgiram diversas inovações em métodos contraceptivos.
No entanto, algumas queixas ainda são frequentes: alterações de humor, perda de libido, náuseas, dores de cabeça, retenção de líquidos…
Isso sem contar na dificuldade que muitas mulheres têm de tomar o comprimido todos os dias, aumentando o risco de gravidez indesejada.
O que muitas mulheres não sabem é que existe um número muito grande de opções em métodos contraceptivos.
Quando se fala em anticoncepcionais, grande parte das pessoas conhece apenas opções básicas como a pílula, preservativo, DIU e, no máximo, o diafragma.
Por isso, neste post, vamos falar de várias alternativas para resolver esses problemas. Então, prepare-se para conhecer novos métodos contraceptivos.
Métodos contraceptivos: conheça as opções!
Os métodos contraceptivos vão muito além da pílula e da camisinha. Veja algumas das opções disponíveis no mercado:
Métodos contraceptivos hormonais
É importante destacar que, sempre que utilizamos hormônios, o corpo reage com efeitos adversos. Afinal, nós alteramos seu funcionamento normal.
Portanto, seja em formato de pílula ou de implante, adesivo, anel vaginal ou injeção, a mulher pode sentir náuseas, mamas doloridas, enxaqueca, perda de libido, entre outros sintomas.
A intensidade desses efeitos varia de acordo com cada mulher. Então, para algumas, os sintomas são leves. Para outras, insuportáveis.
Porém, existem novas opções de anticoncepcionais hormonais para quem está disposta a usar hormônios para evitar a gravidez, mas quer reduzir efeitos colaterais.
Veja algumas das principais novidades:
Implante hormonal
O implante hormonal é, atualmente, considerado mais seguro até mesmo do que métodos definitivos, como a vasectomia e ligação tubária.
Sua taxa de eficácia é de 99,95%. Além disso, ele não tem falhas de uso, pois o médico o coloca no corpo da paciente que não precisa retirar, trocar, tomar etc.
Neste método, o médico implanta um bastão de plástico com etonogestrel (hormônio sintético semelhante à progesterona) sob a pele da paciente.
Assim, o implante fica dentro do corpo da paciente e libera, lentamente, o hormônio que impede a gestação.
O procedimento acontece no próprio consultório, dura no máximo 5 minutos e, para colocá-lo, o médico aplica uma anestesia local na paciente.
Este procedimento tão rápido e praticamente indolor garante à mulher tranquilidade por até 3 anos, que é o tempo de duração do método.
A partir deste período, a mulher pode trocar o implante antigo por um novo ou retirá-lo, caso deseje engravidar ou optar por outro médico.
Anel vaginal
Trata-se de um anel flexível de silicone que pode ser inserido no canal vaginal apenas uma vez por mês. Assim, ele libera hormônios diariamente.
A cada dia, o anel libera 15µg de etinilestradiol e 120µg de etonogestrel. Portanto, é um anticoncepcional que combina hormônios diferentes.
Quando opta pelo anel, a mulher precisa colocá-lo uma vez por mês e deixá-lo na vagina por 3 semanas. Ao final, ela retira e faz uma semana de pausa.
O anel vaginal é tão eficaz quanto os anticoncepcionais orais combinados, ou seja, de 99,7% para pessoas que usam em condições ideais.
Porém, nós sabemos que o ser humano nem sempre faz tudo da maneira mais correta. O esquecimento, por exemplo, costuma afetar quem toma anticoncepcionais.
Assim, devido a esquecimentos quanto à data da troca ou uso fora do ideal, essa taxa de eficácia pode cair para 92%.
A eficácia do anel vaginal é praticamente a mesma do anticoncepcional oral mais moderno. No entanto, a satisfação das mulheres costuma ser maior.
Pesquisas mostram que 61% das mulheres que usam o anel se sentem totalmente satisfeitas com o método. 79% continuam usando o dispositivo.
Já entre as mulheres que usam pílulas, a satisfação é de 34% e a decisão de continuar com o uso é de 59%.
No entanto, assim como o anticoncepcional oral, o anel vaginal pode causar náuseas, alterações de humor etc. Isso se deve ao uso dos hormônios.
Além disso, 20% das usuárias podem ter sintomas como vaginite, leucorreia (corrimento) ou desconforto no local do anel.
Anticoncepcional injetável
Outra opçào para quem tem dificuldade de tomar o anticoncepcional diariamente é a injeção, aplicada em ciclos de 30 ou 90 dias.
Alguns desses anticoncepcionais possuem apenas progesterona. Outros, combinam progesterona e estrogênio.
Este método pode ser aplicado tanto pelo próprio médico da paciente quanto por um enfermeiro. As reaplicações são programadas para evitar esquecimentos.
Outra vantagem deste método é a supressão da menstruação durante o período de duração do anticoncepcional. Muitas mulheres optam por ele devido a esta praticidade.
Adesivo anticoncepcional
Trata-se de um adesivo aplicado à pele, que precisa ser substituído a cada 7 dias. Mais uma vez, cada ciclo prevê o uso por 3 semanas e 1 semana de pausa.
O adesivo libera hormônios gradualmente, que são absorvidos pela pele. Por não exigir que a mulher se lembre todos os dias de usar, é um método prático.
A recomendação de aplicação é no braço, costas, nádegas ou na barriga. Não há problema em molhá-lo durante o banho e ele não sai com facilidade.
DIU Mirena
O DIU é um dispositivo de plástico, em formato de T, que o médico implanta no útero da mulher. Ele pode ou não ser um método contraceptivo hormonal.
Existe um tipo de DIU, mais antigo, revestido de cobre. Neste caso, ele não libera hormônios no corpo da paciente.
Porém, existe também o DIU Mirena, que é revestido com progesterona. Ele libera esse hormônio gradualmente no organismo.
O DIU de cobre, que não é hormonal, tem duração de 10 anos, mas pode ser retirado antes desse período caso a mulher deseje.
Já o DIU Mirena precisa ser substituído ao final de 5 anos mas, assim como o de cobre, também pode ser retirado antes disso.
Anticoncepcional combinado
Embora a pílula anticoncepcional ou anticoncepcional oral (AO) não seja uma novidade, é importante falarmos que existem novas formulações.
As primeiras pílulas possuíam uma quantidade muito grande de hormônios. Consequentemente, causavam inúmeros efeitos adversos.
No entanto, atualmente a indústria farmacêutica produz novas fórmulas que associam hormônios diferentes e em baixas doses.
Os hormônios mais utilizados são o etinilestradiol (semelhante ao estrogênio) e progestágenos. Eles mantêm uma alta taxa de eficácia.
Portanto, embora ainda existam os efeitos adversos que já mencionamos, atualmente eles são muito mais brandos que no passado.
Alguns desses anticoncepcionais modernos têm ainda uma quantidade variada de hormônios, de acordo com o estágio do ciclo menstrual.
Todos esses avanços melhoram muito o bem-estar da mulher ao longo dos ciclos, fazendo com que os benefícios sejam cada vez maiores.
Métodos anticoncepcionais de barreira
Como você pode ver, existem muitas novidades quando se trata de anticoncepcionais hormonais, que avançaram bastante e hoje causam menos problemas à saúde.
No entanto, existem mulheres que definitivamente não desejam mais tomar hormônios. Então, os métodos de barreira se tornam a opção mais viável.
Esses contraceptivos formam uma barreira, impedindo que o espermatozoide chegue ao útero ou às trompas (tubas uterinas), onde seria fecundado.
O principal método contraceptivo de barreira é o preservativo masculino, conhecido popularmente pelo nome de camisinha.
No entanto, além da camisinha masculina, existem diversas outras opções:
Camisinha feminina
O preservativo para mulheres não é tão popular quanto poderia, especialmente devido ao preço. Porém, ele é bastante eficaz.
Atualmente, os fabricantes usam borracha nitrílica para fazer o preservativo feminino. Ele cobre toda a mucosa da vagina, protegendo-a.
Desta forma, o corpo feminino não tem contato nem com os espermatozoides, responsáveis pela gravidez, quanto com outros fluidos que saem do pênis.
Por isso, a camisinha feminina é eficaz não só para impedir a gravidez quanto para evitar ISTs (infecções sexualmente transmissíveis).
Infelizmente, a taxa de eficácia da camisinha feminina (79%) não é tão alta quanto a da camisinha masculina (85%).
Porém, ela ainda pode ser combinada a outros métodos anticoncepcionais, aumentando a proteção.
Além disso, mulheres que têm vida sexual ativa e com vários parceiros sabem o quanto o homem pode ser resistente ao uso de camisinha, o que não deveria acontecer.
Assim, se a mulher tem a camisinha feminina em sua bolsa, essa escolha depende apenas dela, e não dele, o que proporciona mais segurança.
Diafragma
O diafragma é um método contraceptivo feminino pouco utilizado. Trata-se de um círculo flexível de silicone, circundado por um anel mais firme, mas ainda maleável.
Então, quando a mulher insere o diafragma na vagina, ele forma uma barreira na entrada do colo do útero. Desta forma, ele impede a passagem de espermatozoides.
O diafragma tem um lado côncavo, que deve ficar voltado para a vagina, e não para o colo do útero. Esta parte precisa ser preenchida com espermicida.
Desta forma, além de impedir a passagem dos espermatozoides, ainda existe uma substância que os mata, inviabilizando a gravidez.
Existem diversos fatores que dificultam a popularização da combinação entre diafragma e espermicida.
Em primeiro lugar, a maioria das farmácias não tem espermicidas à venda. Assim, é difícil comprá-lo e o preço não é baixo.
Além disso, o tamanho ideal de diafragma varia de acordo com a paciente e a mulher pode precisar trocá-lo quando engorda ou emagrece demais.
A taxa de eficácia do diafragma (84%) é mais alta que a da camisinha feminina. Portanto, é um método que pode ser mais utilizado.
Finalmente, o diafragma não cobre toda a mucosa vaginal. Desta forma, ele não previne ISTs e se restringe unicamente à função de evitar a gravidez.
Esponja vaginal
A esponja vaginal é outro método contraceptivo de barreira que, embora pouco conhecido, é bastante semelhante ao diafragma.
Assim, a mulher insere a esponja no canal vaginal e, quando posicionado corretamente, ele cobre a entrada do útero.
Porém, diferentemente do diafragma, a esponja já vem com espermicida. Para ativá-lo, a mulher precisa molhá-la antes de inserir no canal vaginal.
No entanto, a esponja não pode ser retirada logo após a relação sexual. A mulher pode puxá-la em um período que varia entre 6 e 30 horas após o coito.
Se, durante este período, o casal quiser ter outras relações sexuais, não há problema. A mulher não precisa trocar a esponja e ela não perderá sua eficácia.
A esponja não protege toda a mucosa do canal vaginal. Portanto, ela consegue prevenir a gravidez, mas não as ISTs.
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