O que você realmente sabe sobre o seu tecido mamário? Embora os seios façam parte da vida de uma mulher, sabemos muito pouco sobre eles.
Mas isso acaba neste post! Você vai conhecer uma série de informações, curiosidades e mitos sobre o tecido mamário.
Preparada para começar? Então continue a leitura!
O que é o tecido mamário?
O tecido mamário é o material biológico que forma a glândula mamária.
Ele aparece ainda durante o crescimento do bebê no útero materno, na quinta semana de desenvolvimento do embrião.
Porém, a partir deste momento, muita coisa acontece, gerando uma série de curiosidades a respeito da mama que a maioria das pessoas desconhece.
Veja algumas delas a seguir:
O tamanho das mamas depende de fatores genéticos
Talvez você já tenha se perguntado por que algumas mulheres têm seios grandes e você não.
A princípio, a diferença no tamanho dos seios é genética. Assim, algumas mulheres já nascem com uma predisposição para terem mamas grandes.
Portanto, quando elas chegam à puberdade, a glândula mamária se torna maior, com o surgimento de ductos lactíferos e lobos que produzem leite.
O volume da mama fica por conta do desenvolvimento do estroma.
Esse estroma é um tecido conjuntivo, formado por fibras e células, como se fosse uma gelatina firme.
O papel deste estroma é dar volume e sustentação aos seios, já que a glândula mamária em si é relativamente pequena.
Da mesma forma que o estroma, a prótese de silicone também tem essa consistência gelatinosa.
É por isso que ela deixa a consistência dos seios com silicone fica bastante natural.
Porém, ao longo da vida, alguns fatores podem interferir neste tamanho. Se a mulher engorda, por exemplo, seus seios também aumentam.
No entanto, não é um aumento do tecido mamário e sim um acúmulo de gordura. Se a mulher emagrecer, o volume diminui e ainda deixa a pele flácida.
Para saber mais sobre a composição dos seios, confira nosso post sobre a anatomia da mama.
Meninas e meninos têm tecido mamário
Como já falamos neste post, o tecido mamário começa a surgir ainda na quinta semana de gravidez.
Portanto, até este momento, o embrião ainda não tem um órgão que indique se é menino ou menina. Apenas o DNA contém essa informação.
Assim, tanto meninos quanto meninas formam tecido mamário e continuam com esse tecido ao longo de toda a vida.
A principal diferença entre a mama do homem e da mulher surge durante as mudanças no início da puberdade e não antes disso.
Não há diferença na mama de meninos e meninas até a puberdade
Até o início da puberdade, meninos e meninas têm o tecido mamário igual.
Então este tecido é pequeno, não contém um volume significativo e apresenta alguns ductos localizados sob a aréola e o mamilo.
Porém, a partir da puberdade esses tecidos se tornam completamente diferentes.
Nos meninos, alguns hormônios produzidos pelos testículos, como a testosterona, não deixam a mama se desenvolver.
No entanto, ainda assim, eles possuem ductos lactíferos, embora tenham pouquíssimos ou nenhum lobo na glândula mamária.
Já nas meninas, a situação é completamente diferente. Os hormônios que os ovários delas começam a produzir promovem o desenvolvimento das mamas.
Assim, elas começam a ter um desenvolvimento dos ductos mamários, dos lobos e aumentam a quantidade de estroma, que já mencionamos.
O tecido mamário se forma em diferentes partes do corpo
Você já viu que animaizinhos mamíferos, como cachorras e gatas, têm suas mamas espalhadas ao longo de duas linhas que percorrem boa parte do corpo?
A primeira mama surge no tórax, perto das patinhas dianteiras, em uma região um pouco abaixo do que seriam as axilas do ser humano.
No entanto, as outras mamas surgem espaçadamente em uma linha que chega à parte posterior do abdômen, não é mesmo?
Durante a gestação do ser humano, isso não é muito diferente.
Assim, a princípio, o tecido mamário também se forma ao longo dos dois lados do corpo, desde a axila até a região inguinal.
Porém, duas semanas depois e, portanto, na sétima semana de gestação, esse tecido se desenvolve na região torácica, onde dá origem às glândulas mamárias.
Ao mesmo tempo, o tecido mamário das outras regiões do corpo regride, desaparecendo.
Algumas pessoas continuam com tecido mamário em outras áreas do corpo
Esse é o desenvolvimento normal do tecido mamário e da glândula mamária, mas algumas pessoas têm uma alteração nesse processo.
Então elas têm uma regressão incompleta no tecido mamário de outras regiões fora da área peitoral.
Esse tecido residual, também chamado de tecido mamário acessório, pode gerar mamas acessórias.
As mamas acessórias podem adoecer
O tecido das mamas acessórias é igual ao da glândula mamária.
Portanto, isso pode trazer uma série de incômodos, principalmente para as mulheres.
Como o tecido mamário tem diferentes receptores para a atuação de hormônios, a mama acessória também reage a eles.
Assim, se a mulher fica com os seios inchados e doloridos durante a TPM, a mama acessória pode apresentar esses mesmos sintomas.
As mamas acessórias também aumentam de tamanho na gravidez, podem produzir leite e desenvolver uma inflamação, a mastite.
Porém, existe ainda um caso mais grave. No tecido mamário desta mama acessória também pode surgir um tumor.
Portanto, a pessoa pode desenvolver um câncer de mama na virilha, no abdômen e na região das axilas.
Embora o câncer mamário na região do abdômen e virilha não seja frequente, essa é uma ocorrência possível.
Então é importante consultar seu médico caso você tenha inchaço e dor nessas regiões durante o período pré-menstrual.
Ele solicitará exames para verificar se é uma mama acessória e, se o médico entender que é melhor retirá-la, indicará uma cirurgia para isso.
Mamas moles ou firmes são “culpa” do tecido mamário
Independentemente do tamanho, algumas mulheres têm as mamas mais moles, enquanto outras têm os seios firmes.
Geralmente, pensamos que a firmeza ou não dos seios depende da quantidade de pele, ou seja, do grau de flacidez.
Porém, não é bem assim. A flacidez da pele faz a mama ficar caída, realmente. Nesses casos, ela também fica com a consistência mole.
No entanto, existem outras mulheres que não têm os seios caídos, as aréolas apontam para a frente e a parte inferior da mama fica acima do sulco mamário, mas a mama é mole.
Por que isso acontece? A “culpa” é da densidade do tecido mamário.
Assim, quando a mulher tem a mama densa, significa que suas células do tecido mamário são muito próximas, compactas e em grande volume.
Por isso, os seios ficam mais firmes ao toque, mais consistentes.
Porém, outras mulheres têm uma concentração menor de células mamárias e um percentual maior de gordura nos seios, que ficam mais moles.
Existem 4 classificações de seios de acordo com a quantidade de tecido fibroglandular e percentual de gordura:
- Mamas extremamente densas: mais de 75% da mama é composta por tecido fibroglandular (mamário);
- Mamas densas heterogêneas: possuem a maioria de tecido fibroglandular, portanto, a mama é mais densa e o percentual fica entre 51 a 74%;
- Mamas parcialmente gordurosas: a maior parte da mama é composta por gordura, em uma porcentagem de tecido glandular que varia entre 25 e 49%;
- Mamas predominantemente gordurosas: mais de 75% das mamas são compostas por gordura.
Mulheres com mamas densas precisam tomar mais cuidado
Nem tudo é vantagem na vida de uma mulher com mamas densas. Seus seios são mais firmes, mas ela precisa ficar atenta e fazer exames com frequência.
Estudos mostram que mulheres com mamas densas apresentam entre 4 e 6 vezes mais chances de desenvolver câncer.
Afinal, faz sentido. Se os tumores de mama são células mamárias alteradas, quanto maior o número dessas células, maiores são as chances de um câncer.
Além disso, é mais difícil ver um nódulo em uma mamografia quando as mamas são densas, o que complica a detecção precoce.
Geralmente, nesses casos, o médico indica tanto a mamografia quanto a ultrassonografia para poder visualizar melhor o tecido.
Portanto, é importante que a mulher saiba qual é seu tipo de mama para redobrar os cuidados e verificar sua condição de saúde permanentemente.
Assim, mesmo que ela realmente desenvolva um câncer de mama, ela descobrirá precocemente o nódulo.
Dessa forma, ela poderá tratar o problema e restabelecer sua saúde, o que acontece em 90% dos casos em que há detecção precoce.
Pouco tecido mamário impede que a mulher coloque silicone por cima do músculo
Em alguns casos, as mamas da paciente são tão pequenas e têm uma espessura tão fina que não é possível colocar silicone por cima do músculo.
Afinal, a prótese precisa de uma quantidade mínima de tecido para ficar bem coberta, sem que seu contorno se torne visível.
Mas mesmo se isso acontecer, não se preocupe! Existe outra solução para aumentar os seios.
Os médicos também podem colocar o silicone por trás do músculo peitoral.
Assim, ele fica totalmente coberto e proporciona um resultado extremamente natural.
Embora a recuperação da paciente seja mais lenta nesses casos, ainda assim é uma boa alternativa para quem tem essa falta de tecido mamário.
Agora você já descobriu uma série de curiosidades sobre o tecido mamário e os seus seios.
Ficou curiosa para saber mais sobre quando o médico coloca o silicone por cima ou por baixo do músculo?
Então continue aqui no blog e confira nosso post completo sobre este assunto!
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