A cirurgia plástica reparadora é fundamental para que um paciente, após um trauma ou doença, recupere a satisfação com a própria aparência e, consequentemente, a autoestima.
Estar em paz com o espelho é um dos fatores que contribui para a saúde emocional.
Por isso, os órgãos reguladores de saúde entendem que a cirurgia plástica reparadora é um direito das pessoas, seja na rede pública ou pelos convênios.
Mas será que o procedimento para colocar silicone é considerado uma cirurgia plástica reparadora?
Essa é uma das perguntas que vamos responder neste post. Então continue a leitura e tire todas as suas dúvidas.
O que é uma cirurgia plástica reparadora?
A cirurgia plástica é realizada para corrigir ou reparar problemas estéticos congênitos ou adquiridos.
Os problemas congênitos são aqueles com os quais as pessoas nascem devido a uma falha no período de formação do bebê.
Já entre os problemas adquiridos, podemos destacar alterações na aparência causadas por acidentes e doenças como o câncer.
Colocar silicone é uma cirurgia plástica reparadora?
Quando a mulher precisa reconstruir um ou os dois seios devido a uma doença ou até mesmo devido a um acidente, colocar silicone é uma cirurgia plástica reparadora.
O exemplo mais comum acontece quando a mulher precisa retirar a mama ou pelo menos uma parte dela para eliminar um câncer.
Então, quando o médico entende que é possível colocar silicone para reconstituir a mama, a mulher tem direito a essa cirurgia.
No entanto, quando a mulher quer colocar prótese apenas para melhorar a aparência e aumentar o tamanho dos seios, esta é uma cirurgia estética.
Quando a mulher consegue colocar silicone pelo SUS?
O SUS realiza diversas cirurgias plásticas reparadoras. Entre elas está o procedimento para colocar silicone.
Porém, o médico só encaminha a mulher para este serviço quando existem motivos que caracterizam esta cirurgia como reparadora.
Um desses motivos, como já citamos, é a reconstituição após um câncer de mama.
Outro caso em que as mulheres conseguem colocar silicone gratuitamente é quando elas foram vítimas de violência doméstica.
Então, se a agressão gerou algum problema com os seios e esta situação exige uma reparação, o SUS oferece a cirurgia.
Caso a mulher se enquadre nesses casos, ela só precisa ir à Unidade Básica de Saúde (UBS) próxima à sua casa.
Assim, ela passará por uma consulta com o médico da rede pública que dará início aos trâmites do procedimento.
Porém, é importante você saber que geralmente o procedimento demora e que as pacientes entram em uma lista de espera.
O tempo até a realização da cirurgia varia, pois depende dos recursos físicos (quantidade de leitos, equipamentos) e humanos (médicos e outros profissionais da saúde) que cada cidade ou estado do país dispõe.
Quais são as cirurgias reparadoras mais comuns?
Não é o nome de uma cirurgia que diz se ela é ou não reparadora, mas principalmente as circunstâncias que levaram um paciente a precisar dela.
No entanto, existem algumas cirurgias feitas com mais frequência nesta categoria. Veja quais são elas:
Cirurgia reparadora da fissura labiopalatal
Trata-se do procedimento que corrige fendas ou aberturas localizadas na região dos lábios e céu da boca.
A criança nasce com esta fenda devido a uma má-formação. Porém, o problema pode estar associado também a doenças congênitas.
Nesses casos, além da cirurgia reparadora, a criança precisa de acompanhamento fonoaudiológico até normalizar a fala.
Cirurgia plástica reparadora da lipodistrofia
Este problema atinge pessoas portadoras de HIV, pois elas tomam determinados medicamentos que causam lipodistrofia.
Esses medicamentos alteram o metabolismo e geram uma redistribuição da gordura corporal.
Nesse processo de redistribuição, pode haver acúmulo de gordura em uma região (lipohipertrofia) ou perda da gordura (lipoatrofia).
Assim, a perda ou aumento da gordura causam também uma deformação no corpo ou no rosto (lipodistrofia).
Geralmente, essas deformações acontecem na face, membros superiores e inferiores, abdômen, mamas, região cervical e nádegas.
Portanto, o paciente tem direito a procedimentos de reparação, seja através da cirurgia plástica ou do preenchimento com ácido hialurônico e bioplastia com PPMA.
Sequelas de queimaduras
Pacientes que tiveram queimaduras sérias, classificadas como segundo grau profundo e terceiro grau, também têm direito à cirurgia plástica reparadora.
Porém, geralmente este procedimento ocorre cerca de 1 ano após todos os enxertos e o restabelecimento das funções da área queimada.
Não me enquadro nos critérios de silicone reparador. O que posso fazer?
Se você leu e percebeu que a sua cirurgia para colocar silicone não é reparadora, como realizar o seu sonho?
Como cirurgias estéticas não são cobertas pelo SUS e nem por planos de saúde, é preciso procurar uma clínica particular.
Seguem algumas dicas para realizar este seu sonho:
Procure uma clínica de confiança
Não escolha a clínica ou o cirurgião responsáveis pelo seu procedimento pelo orçamento.
Tudo que envolve a nossa saúde precisa nos proporcionar o máximo de segurança possível. Portanto, escolha de forma criteriosa.
Conheça a clínica e as instalações. Marque uma avaliação com o cirurgião plástico e fale sobre suas expectativas. Busque recomendações.
Esses passos são fundamentais para que você tenha um procedimento seguro e com os resultados que deseja.
Programe-se para colocar silicone
O procedimento para colocar silicone é rápido. Aqui no Silicone Center, por exemplo, nós fazemos esta cirurgia na modalidade hospital-dia.
Isso significa que a paciente pode ir para casa após algumas horas em observação. Assim, na maioria das vezes, a alta acontece no mesmo dia.
Porém, a maior parte da recuperação acontece em casa e a paciente precisa se programar para cumprir o repouso da forma correta.
Afinal, você não poderá levantar os braços durante alguns dias, precisará de alguém para realizar as tarefas domésticas e até para ajudá-la a vestir-se.
No pós-operatório, a paciente também não pode pegar peso, dirigir e fazer esforço.
Portanto, antes de marcar o procedimento, organize seu tempo e prepare-se para o período de recuperação.
Forme uma rede de apoio ou tenha pelo menos uma pessoa de confiança para ajudá-la no dia a dia.
Algumas pessoas têm um trabalho e uma rotina flexíveis. Assim, elas conseguem arrumar essa estrutura muito rápido.
Inclusive, muitas mulheres conciliam a organização da rotina com a programação financeira.
Desta forma, elas conseguem parcelar o valor e têm tempo para tomar todas as providências que precisam antes de concluírem o pagamento para fazerem a cirurgia.
Agora você já sabe quando o procedimento para colocar silicone pode ser considerado uma cirurgia plástica reparadora.
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