Apesar de ser uma doença que atinge muitas mulheres e provoca um grande incômodo, a candidíase ainda é um tabu, principalmente porque pode afetar a região íntima.
Em nossa cultura, doenças que atingem a região íntima são, muitas vezes, motivo de vergonha.
Porém, quando não falamos sobre os problemas de saúde que nos afetam, temos ainda menos informações e não sabemos como preveni-los e tratá-los.
É por isso que o Silicone Center se engaja nesta campanha pró-saúde da mulher e se dispõe a quebrar barreiras para tratar de temas fundamentais para o nosso bem-estar.
Então, se você não sabe o que é a candidíase ou como a mulher “pega” essa doença, continue conosco.
Vamos explicar tudo sobre esta infecção para que você saiba como se cuidar e também como tratá-la.
O que é candidíase?
A candidíase é uma infecção causada por um fungo, o Candida albicans.
Esta infecção pode acontecer em várias regiões do corpo, como a boca, pele e intestinos. Nos mamilos e aréolas, o fungo causa a candidíase mamária.
Mais da metade das mulheres já teve candidíase. Estima-se que 3 em cada 4 desenvolverão a doença em algum momento da vida.
Porém, existem alguns motivos pelos quais a candidíase ainda é um tabu. O primeiro é porque ela frequentemente se desenvolve na região genital.
O segundo motivo pelo qual existe um tabu acerca da candidíase, especialmente a vaginal, é o fato de muitos acreditarem que se trata de uma infecção sexualmente transmissível (IST).
E como tudo o que diz respeito à vida sexual ainda é coberto de preconceitos no Brasil, as pessoas não falam sobre a doença ou são julgadas a partir do momento em que revelam o diagnóstico para alguém.
Mas hoje, neste post, você vai descobrir a verdade sobre a transmissão, prevenção e tratamento da candidíase.
Qual é a verdadeira causa da candidíase?
O fungo que provoca a candidíase vive normalmente no organismo da maioria das mulheres. Assim, ele pode estar presente na pele ou em mucosas, como boca e vagina.
Aliás, não é apenas este fungo que vive em nosso organismo. Nós temos, em nosso corpo, trilhões de bactérias e vírus.
Quando estamos em um estado de boa saúde, esses microorganismos convivem conosco em equilíbrio.
Assim, eles ajudam o corpo a decompor e absorver nutrientes, a realizar a digestão, entre muitas outras funções.
O problema começa quando alguma dessas populações de fungos, arqueas ou bactérias cresce descontroladamente. Então, surge uma infecção.
O desequilíbrio na quantidade de Candida albicans gera a infecção conhecida como candidíase. Mas por que isso pode acontecer?
A principal razão é quando nós criamos um ambiente propício para o aumento desses fungos. Veja que condições são essas.
Sistema imunológico enfraquecido
Nosso corpo conta com um sistema que defende o nosso organismo de ameaças internas e externas. Trata-se do sistema imunológico.
Portanto, o sistema imunológico identifica invasores e envia células para eliminá-los, filtra células danificadas e controla as populações de bactérias e fungos.
Porém, quando o sistema imunológico está enfraquecido, ele não consegue realizar esta tarefa com tanta precisão.
Como resultado, algumas populações de vírus e bactérias aumentam, causando uma infecção e provocando diversos transtornos.
Então, entenda em primeiro lugar que o Candida albicans já vivia no corpo de mulheres que desenvolveram a candidíase.
O fungo só aproveitou um momento de enfraquecimento do sistema imunológico para proliferar e causar a doença.
Em alguns casos, a mulher pode pegar candidíase após uma relação sexual. Porém, como essa é a minoria dos casos, não se pode dizer que se trata de uma IST.
Abafamento da região íntima favorece a candidíase
Fungos crescem preferencialmente em áreas escuras, úmidas e abafadas. Eles dificilmente proliferam em regiões ventiladas e recebem sol.
Portanto, o abafamento da região íntima é um dos motivos para o desenvolvimento da candidíase.
O ideal é utilizar calcinhas de algodão. Afinal, elas deixam a pele respirar e não retêm umidade. Também é importante que não sejam apertadas.
Vale a pena ainda dormir sem calcinha ou, quando estiver em casa, trocar as calças por uma saia ou vestido para dispensar a lingerie.
Finalmente, fuja dos absorventes diários. Eles abafam completamente a região, criando o ambiente propício para a multiplicação dos fungos.
Permanência com roupas molhadas
Este é um problema bem mais frequente no verão. Afinal, nesta estação as mulheres vão à praia e à piscina com regularidade.
Porém, entre as praticantes de natação, pode acontecer no restante do ano.
O ideal é não permanecer por muito tempo com o biquíni ou maiô molhados. Portanto, trocá-los frequentemente é fundamental para não favorecer o surgimento da candidíase.
Quais são os fatores de risco?
Para a maioria das mulheres, que estão em condições de saúde razoáveis, basta tomar os cuidados acima para evitar a candidíase.
Porém, existem outras condições de saúde que exigem uma atenção maior. Pacientes com diabetes, obesidade, AIDS e câncer estão mais vulneráveis ao problema.
Além disso, mulheres grávidas também podem desenvolver candidíase com mais facilidade, bem como aquelas que utilizam antibióticos com frequência.
Como identificar a candidíase?
Os sintomas da candidíase são muito incômodos. Portanto, em alguns casos, a mulher já nem consegue realizar as atividades normais do dia a dia devido à coceira.
Além disso, a mulher pode sentir:
- ardência;
- inchaço na região genital;
- corrimento esbranquiçado;
- sensação de assadura;
- fissuras na mucosa genital.
Como é feito o tratamento?
Para tratar a candidíase, a paciente precisa procurar o médico. Então, ele fará um exame clínico e solicitará exames laboratoriais, como o Papanicolaou.
Após o diagnóstico, o tratamento é feito primeiramente com antimicóticos e pomadas antifúngicas.
No entanto, caso esse tratamento não seja suficiente, o médico pode prescrever também medicamentos orais.
Ainda durante o tratamento, o cuidado com a higienização da lingerie deve ser redobrado para evitar reinfecções.
Porém, é válido destacar que prevenir as situações que causam o aumento dos fungos é a melhor alternativa para evitar a reincidência.
Assim, use lingerie adequada para evitar o abafamento da região íntima. Reduza ou elimine o álcool e o cigarro da sua rotina e, principalmente, alimente-se bem.
Uma alimentação rica em vegetais de várias cores melhora o funcionamento do sistema imunológico. Portanto, ela é sua principal aliada para evitar a candidíase.
Não se esqueça também de tomar cuidado em relação à vida sexual. Embora a maioria dos casos não seja transmitida desta forma, ainda existe a possibilidade de se infectar por meio do parceiro.
Portanto, o sexo protegido, com camisinha, é sempre uma ótima opção para evitar não só a candidíase, mas uma série de infecções sexualmente transmissíveis.
Agora você já sabe tudo sobre a candidíase! Quer ter outras informações a respeito do seu corpo e bem-estar?
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