Se você está pesquisando sobre implante de silicone, com certeza já deve estar cheia de perguntas que você não vê a hora de sanar, não é mesmo? Vamos te fazer um questionamento, mas fique tranquila porque vamos ajudá-la com a resposta: Você já ouviu sobre a possibilidade de comprar prótese de silicone fora da clínica de cirurgia plástica? Acredite se quiser, mas em busca de preços mais acessíveis, há quem se aventure a adquirir esse tipo de produto de fornecedores externos. Mas será que essa é uma opção segura?
É sobre este tema que esse artigo vai tratar. Afinal, prezamos muito pela saúde e segurança das nossas pacientes. Por isso, buscamos ajuda-las a sanar dúvidas comuns, mas muito importante para que elas tenham uma cirurgia segura e sem intercorrências. Gostou do tema? Então, fique com a gente nas próximas linhas e, depois, conta pra gente nos comentários o que você achou desse conteúdo, ok? Boa leitura!
Existe uma regulamentação para comprar prótese de silicone?
Veja, no Brasil, os médicos só podem utilizar próteses de silicone certificadas pela Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Isso significa que aquele produto passou por todos os testes necessários. Essa garantia é essencial, pois mostra que:
- o produto passou por testes de resistência e não se rompe facilmente;
- é feito apenas com gel de elastômero de silicone e um gel de alta coesividade. Portanto, é composto por substâncias que comprovadamente não fazem mal à saúde.
Então, ao comprar uma prótese de silicone em uma clínica, a paciente tem a certeza de que o produto atende a essas especificações. Inclusive, ele vem com o certificado de garantia do fabricante.
Qual é a obrigação das clínicas em relação à compra de próteses de silicone?
O Código de Defesa do Consumidor obriga as clínicas e médicos a se responsabilizarem integralmente pelas próteses que eles vendem.
Assim, quando a paciente compra a prótese por meio da clínica, essa instituição tem algumas obrigações. A primeira delas é se responsabilizar pela qualidade do produto e garantir que ele seja adequado para o fim a que se destina.
Portanto, se uma clínica fornecesse uma marca imprópria para consumo, ela teria que arcar com esse ato. A paciente tem o direito de solicitar a substituição do implante, sem nenhum custo. Assim, a proteção da vida e da saúde ficam asseguradas.
O que acontece ao comprar prótese de silicone fora das clínicas?
Caso a paciente compre uma prótese de silicone fora da clínica, ela não tem essa garantia. Na verdade, ela nem tem como avaliar se aquele produto realmente veio de um fabricante idôneo e certificado pela Anvisa ou se ele é uma falsificação.
Portanto, quem compra uma prótese de silicone no mercado, e não em uma clínica, se expõe a riscos. A prótese pode ter sido feita por um fabricante que não segue as normas da Anvisa e que vende o produto em um mercado paralelo.
Além disso, caso aconteça algum problema relacionado à prótese de silicone, a mulher fica totalmente desprotegida. Afinal, se ela não comprou o produto na clínica, essa instituição não tem a obrigação de se responsabilizar.
Nesses casos, é a própria paciente quem arca com os custos de novas cirurgias, seja para retirar a prótese com problema ou para colocar outra. Mas além do aspecto financeiro, é importante destacar que a saúde da mulher é colocada em risco.
As instituições podem vetar o uso de próteses compradas fora da clínica?
Na verdade, as clínicas não só podem vetar o uso dessas próteses, como essa é uma prática muito comum nas instituições sérias. Assim, para que os médicos façam a cirurgia, o implante precisa comprado no próprio local.
Essa medida é essencial por dois motivos:
O médico tem um compromisso com a saúde dos pacientes. Portanto, ele precisa se certificar de que o produto usado é seguro. Isso só acontece quando a compra é feita diretamente com o fornecedor.
Ao comprar o produto diretamente do fornecedor e oferecê-lo às pacientes, a clínica tem condições de realmente garantir a qualidade e procedência do produto utilizado.
O organismo pode rejeitar a prótese?
Em primeiro lugar é preciso dizer que, para evitar qualquer tipo de intercorrência, busque um cirurgião de confiança, conceituado, que atua de acordo com o código de ética da profissão.
Um cirurgião qualificado e com essas características não compra próteses aleatoriamente. Ele as adquire diretamente do fabricante, que no Brasil precisa ser certificado pela Anvisa.
Essa certificação é essencial para a segurança, pois assegura a pureza do material utilizado e que a composição do silicone é adequada para uso no corpo humano.
Depois de colocar silicone, a reação do corpo à prótese depende bastante dos cuidados da paciente.
Afinal, se ela cumpre o repouso de forma adequada, usa o sutiã cirúrgico, dorme na posição correta, o silicone adere aos tecidos em volta rapidamente, reduzindo essa possibilidade.
Porém, a falta de cuidado no pós-operatório e o excesso de movimentação retardam essa adaptação do organismo. Nesses casos, as chances de rejeição se tornam maiores, embora nem sempre esse problema aconteça.
Vale a pena destacar que, atualmente, os casos de rejeição são muito raros. O problema atinge menos de 1% das mulheres siliconadas.
Finalizando
Talvez você esteja terminando este post e pensando: “fiquei com mais dúvidas ainda! Como vou saber qual prótese de silicone escolher e se ela é segura?”
Fique tranquila! Na verdade, a paciente não escolhe sozinha. Ela conversa com o médico, expõe suas expectativas e ele indica qual é a melhor opção, tanto para seu biótipo quanto para produzir o resultado desejado.
Entendeu por que comprar prótese de silicone fora da clínica é uma cilada? Quer saber mais sobre como é feito o implante e quais são as garantias de que ele é seguro para sua saúde? Continue no blog e confira o post sobre esse tema!
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