Você já ouviu a respeito da simastia após prótese de silicone? Se você está buscando informações sobre a cirurgia de prótese mamária, certamente já se deparou com o tema. Essa é uma complicação que pode acontecer após a cirurgia, mas que é plenamente evitável, sabe por quê?
Veja, quando uma mulher tem o desejo de se submeter a uma cirurgia plástica, de nada adianta tentar seguir o mesmo padrão de outras mulheres. Afinal, cada corpo é diferente e suporta próteses de volumes e perfis também diferentes. Ou seja, não adianta querer o mesmo resultado.
O cirurgião, com sua experiência, vai dizer até que ponto o sonho da paciente de ter seios volumosos e empinados pode impactar na sua saúde. Ele também vai dar todos os argumentos para evitar a simastia. Portanto, ouvi-lo é sempre uma boa medida.
Claro que você deve ter ficado curiosa para saber o que de fato é simastia e como evita-la, não é mesmo? Então, continue a leitura que nós vamos te explicar tudo.
Em primeiro lugar, o que é simastia?
A simastia (também conhecida como sinmastia) é a ausência de espaço entre os seios. Na região entre as duas mamas forma-se uma espécie de “ponte” de tecido, dando a impressão de que os seios estão colados um no outro.
Simastia Congênita
Em algumas mulheres, a simastia é congênita. Portanto, a mulher já nasce com essa condição, que se torna visível quando os seios começam a crescer.
A simastia congênita também acontece com mais frequência quando as mamas são hipertróficas (muito grandes). Em alguns casos, essa condição é mais discreta e as mulheres convivem com a situação de forma tranquila.
Simastia após implante de silicone
A simastia após silicone acontece quando a prótese é muito grande para a largura do tórax da paciente, por erro no procedimento ou por traumas posteriores.
Se as próteses forem de tamanho exagerado, por exemplo, o espaço que sobra entre os seios é realmente pequeno. Por isso, o peito não consegue acomodar os implantes mamários e manter a forma esperada, criando essa ponte mais alta.
O problema também ocorre quando a prótese se desloca para o centro devido ao erro na escolha do tamanho ou por falha no procedimento. Assim, os seios ficam bem juntos no centro do tórax, criando um problema estético.
Como evitar a simastia após silicone?
Não é possível evitar a simastia congênita, embora ela possa ser corrigida com cirurgia plástica.
Porém, no caso da simastia após silicone, é perfeitamente possível evitar esse problema.
O primeiro passo é, sem dúvida, escolher um cirurgião plástico habilitado para realizar a cirurgia e na consulta pré-operatória ouvi-lo quanto aos limites do tamanho máximo do implante possível baseado nas medidas e formato do seu tórax.
Além disso, deve-se realizar os curativos e tomar os cuidados pós-operatórios conforme orientado pelo médico. Não deixe de usar o sutiã cirúrgico, ele é fundamental no seu pós-operatório.
Técnicas cirúrgicas que promovem a correção de simastia:
- Troca do implante: quando a simastia ocorreu devido ao tamanho excessivo da prótese, é preciso trocar o implante para promover a correção do problema.
- Capsulorrafia interna: essa técnica consiste na costura interna da prótese, para promover um novo desenho do seio.
- Capsulectomia medial extensa: é retirada uma fração da prótese com contratura na região externa e central do peito.
- Ressecção do tecido com lifting reverso: para casos de simastia congênita, também é possível realizar a ressecção do tecido frouxo entre as mamas associada a um lifting reverso, para proporcionar melhor ancoramento do seio.
Embora costumem ser realizadas incisões nas mesmas cicatrizes anteriores, as cirurgias para correção da simastia são bastante delicadas e complexas, por isso, o ideal mesmo é tentar não causar motivações que levem a essa condição.
Além disso, os cuidados pós-operatórios precisam ser seguidos com ainda mais rigor. A recuperação será em torno de um mês.
Vamos para mais dicas?
1. Procure uma boa clínica
Uma das principais causas da simastia é a imperícia do cirurgião. Por isso, é fundamental procurar uma clínica de confiança, que conte com médicos experientes e capazes de realizar o procedimento com perfeição.
2. Ouça o cirurgião
Quando o cirurgião recomenda um tamanho de prótese de silicone, ele leva vários fatores em consideração. Assim, além de ouvir as expectativas da paciente, ele também analisa o biótipo dela.
Uma das medidas que ele avalia é a largura do tórax. Então, ele usa essas informações para propor uma prótese proporcional ao corpo da paciente, que gere um resultado harmônico.
Por isso, é muito importante ouvir seu cirurgião. Se ele informa que uma prótese é grande demais para o seu tamanho, confie na indicação dele e escolha um tamanho mais adequado. Isso vai evitar o risco de problemas como a simastia.
3. Respeite o pós-operatório
Seguir todas as recomendações do cirurgião no pós-operatório vai evitar que a prótese se desloque, causando a simastia. Então, cumpra o repouso e use o sutiã cirúrgico de acordo com as orientações do médico.
4. Procure o médico em caso de trauma
Infelizmente, algumas situações não estão sob nosso controle. Por isso, se a paciente sofre um acidente com impacto realmente grave, o silicone pode se deslocar. Nesse caso, é importante ir ao médico e fazer exames para avaliar o estado e posição da prótese.
Finalizando
Entendeu o que é simastia após silicone e como ela pode ser evitada? Ainda ficou com dúvida? Deixe sua pergunta nos comentários e teremos prazer em responder!
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Então, não perca tempo. Vá agora mesmo saber mais sobre a cirurgia queridinha das brasileiras.
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