Silicone é tóxico. Silicone causa câncer. Silicone faz mal. Silicone contamina o leite materno. São tantos mitos a respeito da prótese mamária que, infelizmente, muitas mulheres deixam de realizar seu sonho devido a essas informações falsas.
Mas como você pode, de fato, saber que se o silicone é tóxico ou não? Isso é o que você vai descobrir neste artigo. Então, continue a leitura e descubra toda a verdade sobre a prótese mamária.
Silicone é tóxico? Descubra como ele é utilizado nas próteses
O silicone é um polímero sintético composto de silício, oxigênio e outros elementos, como carbono e hidrogênio. Reconhecida por sua durabilidade, flexibilidade e resistência a temperaturas extremas, essa substância é amplamente utilizada em diversas aplicações médicas, industriais e domésticas.
No entanto, embora tenha essas diversas aplicações, o silicone utilizado nas indústrias é diferente daquele utilizado em próteses que, por sua vez, também difere do silicone que serve como matéria-prima para objetos de uso doméstico.
O silicone utilizado na fabricação de dispositivos médicos se caracteriza por sua biocompatibilidade, ou seja, sua capacidade de coexistir com os tecidos humanos sem causar reações adversas significativas.
Desta forma, diferentemente do silicone líquido ou industrial, ele é totalmente seguro. Você verá, a seguir, quais são as características dessa substância e por que ela não é tóxica.
Propriedades do silicone em próteses
Nas próteses mamárias, o silicone é utilizado tanto na forma de gel quanto para revestimento externo. A concha que reveste o implante é projetada para ser resistente, minimizando o risco de ruptura.
O gel de silicone, encontrado no interior da prótese, é formado por um polímero de alta coesividade. Isso significa que suas moléculas possuem uma ligação tão forte entre si que, mesmo se o revestimento se romper, o conteúdo não vaza. Portanto, não existe o risco de ela se espalhar e se misturar aos tecidos da mama.
Finalmente, outra vantagem do gel de silicone é o fato de ele oferecer uma sensação mais natural. Seu peso é idêntico ao da água e sua consistência é igual à de um seio normal.
Aplicações em próteses
As próteses de silicone são usadas principalmente em cirurgias de aumento de mama e reconstrução mamária. Em procedimentos de aumento, elas ajudam a volumizar e melhorar a forma dos seios, proporcionando um resultado estético desejado.
Na reconstrução mamária, as próteses de silicone são restauram a aparência dos seios após uma mastectomia, ajudando muitas mulheres a recuperarem sua autoestima e confiança.
No entanto, existem muitos outros tipos de próteses, que também são utilizadas, mas com uma frequência menor: prótese de glúteos, de panturrilha e até de queixo! Como você pode ver, trata-se de uma produto com múltiplas utilidades.
Silicone é tóxico? Entenda a regulamentação e certificação das próteses
Antes de chegarmos a uma conclusão sobre a questão de que o silicone é tóxico ou não, é importante entender que, quando se fala em segurança dos implantes mamários, existem processos rigorosos de regulamentação e certificação.
As autoridades de saúde de vários países, como a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) no Brasil e a FDA (Food and Drug Administration) nos Estados Unidos, exigem que todos os implantes de silicone atendam a padrões estritos de segurança e qualidade antes de serem aprovados para uso.
Certificações de segurança
As próteses de silicone passam por extensos testes clínicos e laboratoriais para garantir sua biocompatibilidade e durabilidade. Esses testes incluem a avaliação da resistência a rupturas, a resposta do tecido ao material e a ausência de substâncias tóxicas.
Assim, a certificação dessas próteses só é concedida após a comprovação de que elas são seguras para uso a longo prazo.
Padrões internacionais
As regulamentações internacionais exigem que os fabricantes de próteses de silicone sigam boas práticas de fabricação (GMP). Isso assegura que cada etapa do processo de produção.
Portanto, desde a seleção dos materiais até a esterilização final, todas as etapas são conduzidas de acordo com os mais altos padrões de qualidade. Essas medidas garantem que as próteses não apenas sejam eficazes, mas também seguras para os pacientes.
Ao considerar a colocação de próteses, é crucial escolher uma boa clínica, séria e que atue conforme os parâmetros legais. Talvez, nesse momento, você esteja pensando: “estávamos falando da segurança dos implantes. Como as clínicas entraram na conversa?”
A verdade é que, no Brasil, clínicas confiáveis somente compram próteses diretamente dos fabricantes que, por sua vez, só podem comercializar implantes certificados pelas autoridades competentes. Assim, não há espaço para empresas que não seguem as normas e não se submetem a testes, e muito menos para vendedores que comercializam próteses falsas.
Então, ao escolher uma dessas clínicas confiáveis, você garante a sua segurança. Afinal, se elas compram implantes certificados, isso significa que elas utilizam próteses seguras em todas as cirurgias que realizam.
Silicone é tóxico? Mitos e verdades sobre a prótese
A preocupação com a toxicidade do silicone em próteses mamárias é comum, mas, geralmente, é baseada em desinformação, em notícias falsas. Vamos esclarecer alguns dos principais mitos e apresentar as verdades respaldadas por evidências científicas.
Mito 1: Silicone é tóxico
Um dos mitos mais difundidos é que o silicone é tóxico para o corpo humano. Essa crença infundada leva muitas mulheres a hesitar na escolha das próteses mamárias, temendo que possam causar danos à saúde.
Este equívoco pode acontecer porque as pessoas confundem o silicone usado nas próteses — que, como já mencionamos, é altamente purificado e projetado para ser biocompatível — com o silicone líquido ou industrial.
O silicone líquido industrial realmente é tóxico. Inclusive, a ANVISA proíbe sua aplicação no corpo humano. “Profissionais” que fazem isso estão transgredindo a lei e colocando pessoas em risco.
No entanto, o silicone da prótese é bem diferente. Estudos científicos realizados ao longo de várias décadas têm consistentemente mostrado que o silicone não é tóxico.
Esses estudos incluem avaliações de longo prazo da segurança do silicone em diversas aplicações médicas, incluindo próteses mamárias, válvulas cardíacas e cateteres. Portanto, como você pode ver, não é uma substância usada apenas para fins estéticos.
Mito 2: Silicone causa câncer
Outro mito persistente é a crença de que o silicone pode causar câncer. Esse medo tem levado a preocupações significativas entre mulheres que consideram a cirurgia de aumento de seios.
No entanto, estudos científicos extensivos, realizados ao longo de décadas, não encontraram evidências que liguem as próteses de silicone ao aumento do risco de câncer. A porcentagem de pacientes que desenvolve tumores é a mesma, tanto em mulheres com implantes quanto sem prótese.
Um estudo de coorte realizado pela FDA, por exemplo, acompanhou milhares de mulheres com próteses mamárias de silicone por mais de uma década e não encontrou nenhuma associação significativa entre os implantes de silicone e o desenvolvimento de câncer de mama ou outros tipos de câncer.
Além disso, revisões sistemáticas e meta-análises de estudos científicos confirmam essas conclusões, demonstrando que não há aumento do risco de câncer em mulheres que optam por próteses de silicone em comparação com a população geral.
Portanto, o que não faltam são evidências robustas que ajudam a tranquilizar pacientes e profissionais de saúde sobre a segurança do uso de implantes de silicone.
Mito 3: Silicone contamina o leite materno
Outra preocupação comum é que o silicone pode contaminar o leite materno, prejudicando o bebê. No entanto, pesquisas mostram que o silicone usado em próteses mamárias não se dissolve e não entra na corrente sanguínea ou no leite materno.
Na verdade, a prótese fica atrás da glândula mamária. Aqui, no Silicone Center, como protocolo padrão, nós colocamos o implante atrás da fáscia, que é um tecido rígido que reveste os músculos. Existem ainda pacientes que colocam o silicone na posição submuscular, ou seja, por baixo do músculo.
Portanto, em todos esses casos, o leite sequer entra em contato com a prótese. Mesmo se isso acontecesse, o organismo reveste o implante com uma película de tecido conjuntivo e fibroso. Percebe como se, ainda que o silicone fosse contaminante, não haveria um contato que permitisse a circulação dessa substância no organismo?
Então, não precisa ficar com receio. Qualquer paciente pode colocar silicone e amamentar normalmente, com a certeza de que nem ela e nem o bebê terão qualquer efeito adverso.
Mito 5: Silicone causa doenças autoimunes
Existem também preocupações de que o silicone possa desencadear doenças autoimunes. No entanto, estudos conduzidos por diversas instituições de saúde não encontraram uma ligação causal entre próteses de silicone e desregulação do sistema imunológico.
O que se sabe, até o momento, é que existem pessoas com um sistema imunológico mais reativo. Por isso, elas podem ter reações adversas a uma série de adjuvantes — desde uma vacina, implante dentário, pino nos ossos e silicone.
Portanto, não é o silicone que causa doenças autoimunes, mas o próprio organismo dessas pessoas é mais sensível e pode sofrer uma reação imunológica independentemente do estímulo recebido.
As investigações sobre este assunto continuam, mas até agora, a evidência científica apoia a segurança do silicone.
Agora, você já sabe que esta ideia de que o implante de silicone é tóxico não passa de um mito. Então, que tal deixar medo de lado e realizar seu sonho? Agende agora mesmo sua consulta no Silicone Center. Clique aqui para encontrar a unidade mais perto de você!
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