Se você também não faz ideia de como é, de fato, a sua glândula mamária, não se sinta sozinha. A verdade é que, embora os seios sejam uma parte importante da identidade feminina, a maioria das mulheres sabe pouco sobre a estrutura e as funções dessa estrutura essencial.
Entender melhor a glândula mamária pode não apenas aumentar o seu conhecimento sobre o corpo, mas também ajudá-la a cuidar melhor da sua saúde. Neste artigo, vamos descobrir mais sobre a anatomia e as funções da glândula mamária e quais são as escolhas técnicas que fazem com que a prótese de silicone não altere sua integridade e funcionamento.
Continue lendo para descobrir tudo sobre esse fascinante e vital componente do corpo feminino!
O que é a glândula mamária?
A glândula mamária é uma estrutura complexa e vital no corpo feminino, responsável principalmente pela produção de leite durante a amamentação. Situada dentro dos seios, essa glândula é uma parte essencial do sistema reprodutor feminino, desempenhando um papel crucial tanto na nutrição dos recém-nascidos quanto na saúde geral das mulheres.
A glândula mamária é composta por várias partes interconectadas, cada uma com uma função específica. Ela inclui lóbulos, que são pequenas unidades glandulares onde o leite é produzido, e ductos, que são canais finos que transportam o leite dos lóbulos até o mamilo.
Diferentemente do que muitas mulheres pensam, o seio não contém apenas a glândula mamária. Ela é sustentada e envolvida por tecido conjuntivo (estroma) e gordura (tecido adiposo). Esses outros elementos conferem forma e volume aos seios.
Função primária da glândula mamária
A função principal da glândula mamária é a produção de leite para a amamentação. Assim, diversos hormônios atuam para promover o crescimento de lóbulos e ductos, para a produção e ejeção de leite.
Importância hormonal da glândula mamária
A glândula mamária também tem um papel significativo na resposta hormonal do corpo. Os hormônios femininos, como o estrogênio e a progesterona, não apenas regulam a função desta estrutura, mas também influenciam a saúde geral dos seios.
Alterações hormonais ao longo do ciclo menstrual, durante a gravidez e na menopausa podem afetar a aparência e a sensibilidade dos seios. Afinal, quem nunca ficou com os seios doloridos durante a TPM, por exemplo? Esse é apenas um exemplo da ação dos hormônios sobre as mamas.
Conexão com a saúde geral
Conhecer a anatomia e o funcionamento da glândula mamária pode ajudar as mulheres a identificar alterações precoces, como o surgimento de um tumor nas mamas. Desta forma, elas podem procurar atendimento médico rapidamente e realizar o tratamento antes que um eventual câncer desenvolva metástases.
O autoexame das mamas ajuda a mulher a conhecer o próprio corpo e a identificar nódulos. Porém, como já informamos em outro artigo, ele não substitui exames clínicos e de imagem regulares. A combinação de todos esses procedimentos possibilita o rastreamento rápido da doença.
Compreender a glândula mamária vai além de reconhecer seu papel na amamentação. É uma maneira de se conectar mais profundamente com a própria saúde e bem-estar, permitindo um cuidado mais atento ao longo da vida.
Quais são as estruturas da glândula mamária?
Embora já tenhamos falado brevemente sobre o fato de que a glândula mamária é composta por várias partes interconectadas, neste tópico explicaremos melhor quais são as funções de cada estrutura:
Lóbulos e ductos
A glândula mamária possui cerca de 15 a 20 lóbulos em cada seio, responsáveis pela produção de leite. Os lóbulos são conectados a ductos (ou dutos) lactíferos, que transportam o leite dos lóbulos até o mamilo.
Os ductos se ampliam em pequenos reservatórios chamados seios lactíferos, onde o leite é armazenado temporariamente antes de ser liberado durante a amamentação.
Tecido conjuntivo e adiposo
O tecido conjuntivo, incluindo os ligamentos de Cooper, ajuda a manter a forma e a posição dos seios. O tecido adiposo circunda e protege os lóbulos e ductos, além de contribuir para o volume e a forma dos seios.
Aréola e mamilo
A aréola é a área circular pigmentada ao redor do mamilo, contendo glândulas de Montgomery que produzem secreções lubrificantes e antibacterianas. O mamilo, situado no centro da aréola, é a estrutura através da qual o leite é liberado e contém inúmeras terminações nervosas, tornando essa área extremamente sensível.
Vascularização e inervação
A glândula mamária é altamente vascularizada, recebendo sangue das artérias mamárias interna e lateral. Isso é essencial para que todas as células recebam nutrientes e oxigênio. Esses elementos são indispensáveis para a saúde da glândula e também para a produção de leite.
A inervação dos seios, proveniente dos nervos intercostais, proporciona a sensibilidade necessária para o reflexo de ejeção do leite e para detectar alterações sensoriais. Por isso, a função dos seios vai além da amamentação. Eles também são uma fonte de prazer sexual.
Quais alterações a glândula mamária sofre ao longo do tempo?
A glândula mamária passa por várias alterações ao longo da vida de uma mulher, influenciadas por fatores hormonais, fisiológicos e ambientais. Compreender essas mudanças é fundamental para a saúde mamária e para a detecção precoce de possíveis problemas.
Puberdade
A primeira grande mudança na glândula mamária ocorre durante a puberdade, quando os níveis de estrogênio aumentam significativamente. Este hormônio estimula o crescimento dos ductos mamários, enquanto a progesterona promove o desenvolvimento dos lóbulos e do tecido glandular.
Durante essa fase, os seios aumentam de tamanho e adquirem uma forma mais definida. É o mesmo momento da vida em que os hormônios passam a alterar outras formas do corpo da menina, tornando sua configuração cada vez mais semelhante ao corpo de uma mulher.
Ciclo menstrual
Nossa glândula mamária não se altera apenas ao longo de toda uma vida. Na verdade, a cada mês, conforme os ciclos menstruais se sucedem, as variações hormonais também afetam esta parte do corpo.
Na fase lútea (após a ovulação), os níveis de estrogênio e progesterona aumentam, o que pode causar inchaço, sensibilidade e até mesmo dor nas mamas. Chamamos este período de TPM (tensão pré-menstrual).
Esses sintomas geralmente desaparecem com a chegada da menstruação, quando os níveis hormonais diminuem. Então, os seios desincham e perdem a sensibilidade excessiva, restaurando a normalidade na vida da mulher.
Gravidez e amamentação
Durante a gravidez, os seios sofrem mudanças significativas em preparação para a amamentação. Os níveis elevados de estrogênio, progesterona e prolactina promovem o desenvolvimento dos ductos e lóbulos, aumentando o volume dos seios.
Após o parto, a prolactina continua a estimular a produção de leite, enquanto a ocitocina facilita a ejeção do leite durante a amamentação. Essas mudanças são essenciais para a nutrição do recém-nascido, mas também podem causar algum desconforto e sensibilidade.
Menopausa
Com a chegada da menopausa, os níveis de estrogênio e progesterona diminuem drasticamente, levando a uma série de mudanças na glândula mamária. O tecido glandular encolhe e é substituído por tecido adiposo, resultando em perda de volume e firmeza nos seios.
Além disso, a diminuição dos hormônios pode reduzir a densidade mamária. Existe algum ponto positivo nisso? Sim, pois se torna mais fácil detectar anormalidades durante exames de imagem.
Envelhecimento
Finalmente, o envelhecimento também afeta a glândula mamária. A pele e os ligamentos que sustentam os seios podem perder elasticidade, causando flacidez. Além disso, a redução na densidade óssea e muscular pode alterar a aparência geral dos seios.
Como a prótese de silicone afeta a glândula mamária?
Muitas mulheres se perguntam se a colocação de uma prótese de silicone pode afetar a glândula mamária. A resposta é que, na maioria dos casos, o implante mamário não interfere na função ou na estrutura desta glândula.
Isso se deve à localização estratégica da prótese, que é colocada atrás da glândula, do músculo ou da fáscia, dependendo da técnica escolhida. No Silicone Center, nosso protocolo padrão prevê a colocação na posição subfascial.
Para que você entenda melhor, explicaremos cada um desses aspectos:
Localização da prótese
A colocação da prótese atrás da glândula mamária, do músculo peitoral ou da fáscia (posição subfascial) significa que a estrutura da glândula mamária não é diretamente alterada.
Na posição subfascial, que é um padrão comum e preferido por muitos cirurgiões, a prótese é posicionada sob a camada de tecido conjuntivo que cobre o músculo peitoral. Isso oferece um suporte adicional, ajuda a disfarçar as bordas da prótese e mantém a integridade da glândula mamária.
Técnicas de incisão
Existem várias técnicas de incisão utilizadas para a colocação de próteses de silicone, cada uma com suas vantagens. Na incisão inframamária, que é a mais utilizada atualmente, o corte é feito na prega natural abaixo da mama.
Este método oferece acesso direto ao local da prótese, enquanto o médico abre o caminho para o implante dissecando tecidos que ficam atrás da glândula mamária. Portanto, não há nenhuma alteração em sua integridade ou funcionamento.
Já quando a técnica escolhida é a transaxilar, a incisão é feita na axila. Assim, ela permite a colocação da prótese também sem tocar na glândula mamária.
A única técnica que pode envolver a glândula mamária é a incisão periareolar, em que o corte é feito ao redor da aréola. No entanto, mesmo esta técnica é raramente utilizada hoje em dia devido ao risco de interferir na sensibilidade do mamilo e pela possibilidade de prejudicar a amamentação.
Como a prótese fica sempre atrás da glândula mamária, ou até mesmo de estruturas posteriores a ela, as funções principais da glândula, como a produção de leite, permanecem intactas.
Agora você já sabe quais são as estruturas da sua glândula mamária, sua função e por que a prótese de silicone não interfere em sua saúde e funcionamento. Gostou do artigo? Quer acompanhar outros conteúdos como este para entender mais sobre cirurgia plástica, beleza, estética e saúde feminina?
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